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MPE flagra cachorro se ”divertindo” com ossos humanos em cemitério de Maceió

(Crédito: Jonathas Maresia/Gazeta Web)
(Crédito: Jonathas Maresia/Gazeta Web)

Da Redação
Voz das Comunidades Alagoas

A denúncia já é antiga. A situação dos sete cemitérios da capital alagoana está na mira do Ministério Público Estadual (MPE) que, durante uma inspeção, realizada nessa segunda-feira (8), pelo titular da 61ª Promotoria de Justiça da Capital de Justiça, promotor Flávio Costa, no Cemitério São José, no bairro do Trapiche, constatou diversas irregularidades.

No início da inspeção, o promotor flagrou um cachorro se “divertindo’’ mordendo os ossos humanos que estavam expostos nas covas. “Ter visto o osso humano na boca de um cachorro foi a cena que mais me chocou hoje,” disse. Além dessa, outras irregularidades foram constatadas, entre elas a não identificação de corpos sepultados, covas abertas e ossos expostos espalhados pelo chão.

A inspeção foi realizada após uma denúncia feita ao Ministério Público de que um corpo desapareceu de uma cova e outra pessoa estava enterrada no mesmo local. De acordo com os próprios funcionários do cemitério, é necessário que a família das pessoas que são sepultadas marque o local onde a pessoa fora enterrada e que a situação é comum. “Se ela não marcar o local para achar depois fica difícil”, disse.

O cemitério São José já está interditado e não tem previsão de reabertura. Nesta semana, o Ministério Público vai se reunir com representantes da Prefeitura de Maceió para discutir a situação precária do cemitério. Na ocasião, ela – a prefeitura – deverá assinar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para que as medidas cabíveis sejam tomadas.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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