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PC prende três policiais por tráfico de armas em Maceió e no Sertão alagoano

(Crédito: Ascom-PC/AL)
(Crédito: Ascom-PC/AL)

Daniel Paulino
Voz das Comunidades Alagoas 

A Polícia Civil realiza desde as primeiras horas da madrugada desta sexta-feira (19), a operação denominada como ‘Teorema’, que tem intenção de cumprir cerca de 19 mandatos de busca e apreensão em diversas cidades incluindo a capital Maceió e boa parte do sertão alagoano.

De acordo com a Polícia Civil, a investigação começou a ser desenvolvida pelo Núcleo Investigativo (NI) a cerca de um ano atrás após denúncias e suspeitas de que armas que teriam sido apreendidas estariam voltando para as mãos dos criminosos.

Até o presente momento, quatro acusados de fazer parte desta quadrilha já foram presos em Maceió. Dentre os acusados está o chefe da Central de Custódia de Armas e Munições do Tribunal de Justiça (TJ/AL), identificado como Gilberto Pitágoras, que foi preso em sua residência durante a madrugada no bairro do Murilópolis. Pitágoras é um dos acusados de chefiar a quadrilha em Alagoas que realizava o trabalho ilícito de tráfico de armas.

De acordo com as primeiras informações, Gilberto que era responsável pelo depósito do Tribunal de Justiça, negociava com criminosos e policiais militares envolvidos com o tráfico as armas que já tinham sido apreendidas pela polícia em outras operações. Com Gilberto a polícia apreendeu diversos processos pertencentes a armas que deveriam estar no Tribunal de Justiça.

A polícia começou a desconfiar do possível esquema de tráfico de armas após dar conta que armas, que deveriam estar no depósito do TJ/AL, estavam novamente na mão de criminosos que continuavam praticando delitos.

Além de Gilberto, também foram presos três policiais militares, que são eles: cabo Santana, lotado no 5º Batalhão de Polícia Militar (BPM); cabo Miranda, pertencente ao Batalhão de Policiamento de Eventos (BPE) e o sargento Pereira, lotado na Companhia Independente da cidade de Paripueira, no litoral Norte do estado. Os militares já realizaram o exame de corpo de delito no Instituto Medico Legal (IML), localizado no bairro do Trapiche.

Ainda segundo a Polícia Civil, um outro acusado – que até o momento não teve a identidade revelada – também foi preso pelo grupo Tático Integrado Grupo de Resgates Especiais (Tigre) e com ele acusado foi encontrado uma grande quantidade de maconha e cocaína, levando a crer a possibilidade da quadrilha ter envolvimento com o tráfico de drogas.

A operação que é esta sendo desenvolvida nas cidades de Penedo, Pariconha, Delmiro Gouveia e Maceió está sendo comandada pelos delegados Carlos Reis, Dênisson Albuquerque e a delegada Ana Luíza Nogueira tento o apoio dos delegados Mario Jorge Barros, titular da 4ª DRP de Arapiraca; Lucimério Campos, da Delegacia de Homicídios e Gustavo Xavier, da Delegacia de Repressão ao Narcotráfico (DRN).

A operação que deverá durar boa parte do dia conta com a participação de policiais civis do DPJM, DPJA 1 e 2, do Tático Integrado de Grupos Especiais (Tigre), Operação Policial Integrada Litorânea (Oplit), Asfixia, das delegacias de Repressão ao Narcotráfico (DRN), policiais do NI e policiais militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e Rádio Patrulha (RP).

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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