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Qual o seu fetiche?

Essa semana participei de uma roda com alguns jovens na casa de um amigo, um momento descontraído no fim do dia. Éramos cinco, sendo quatro homens e apenas eu de mulher, foi muito interessante a conversa sobre relacionamento, sexo e desejos. A maioria tinha por volta de 23 anos e passara a maior parte do início da adolescência namorando, escondiam seus maiores fetiches nesse período. Estranho pensar que você pode passar anos envolvido com uma pessoa, amar, respeitar e não compartilhar seus desejos mais profundos, porque não compartilhar?

Isso não vale apenas para a galera mais nova, muitos passam anos casados e não conseguem dividir com o outro aquela fantasia que ainda não realizou. Sentem vergonha, ficam preocupados em como a pessoa pode interpretar esse desejo, o que ele ou ela vai pensar de mim, o que vai falar de mim? Percebo o quanto algumas pessoas ficam tão preocupadas com o outro na relação que esquecem de si mesma, esquecem que prazer é para dar e receber. Relação é uma troca, um acordo de confiança. Compartilhamos tantas coisas nesse período, seja afeto, amor, problemas, tristezas, planos de vida, vamos compartilhar os fetiches também!

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Mas para ser aceito precisamos aceitar, não podemos esperar ser aceito se não aceitamos o outro por inteiro, compreender que seu parceiro também pode trazer a tona aquele desejo que ficou escondido durante anos. E como lidar com isso?

Pode ser que o desejo do outro combine com o seu, pode ser que você ache estranho mas até curta, pode ser que você não aceite, mas para todas as opções possíveis acredito que conversar e compreender é a base. E isso não significa se submeter a fazer algo que você não queira, jamais faça isso!
Converse! Temos o direito de expor nossas opiniões. Mas não julgue, todos temos desejos e já vivemos nesse mundo que nos julga o tempo todo. Ser compreendido por quem você ama é tudo de bom!

Autor: 

Monique_Moreira_colunistafixo

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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