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Cutucamos, mas ninguém sentiu!

O Cutuca Alemão, já conhecido por vocês, é a coluna que traz os problemas sociais da nossa comunidade, com a finalidade de chamar a atenção dos governantes para o que está esquecido e buscar soluções. Na edição de aniversário, preparamos um cutuca especial, trazendo todos os problemas reclamados aqui e não resolvidos ainda.

EDIÇÃO 40 – Dezembro

Foto: Renato Moura
Foto: Renato Moura

Praças abandonadas e Travessa Sonora – Áreas de lazer no Complexo do Alemão são escassas, mas a Travessa Sonora aguarda sua vez há mais de 30 anos! Além da falta de locais para brincar, ainda existem os riscos a saúde dos pequenos! Cacos de vidros e vergalhões de obras inacabadas estão aos montes pelos terrenos baldios. Já passou da hora de tomar providências, não é, Fundação de Parques e Jardins?

Fotos: Betinho Casas Novas
Fotos: Betinho Casas Novas

Bike Park – Esse projeto vai além de mais uma promessa não cumprida. É uma promessa interrompida sem maiores explicações. O prazo de conclusão era Junho de 2014 e desde julho buscamos respostas. Além do atraso, existe todo o risco por trás de uma obra parada. Falta de iluminação, crianças que usam o local para brincar, material exposto… O que falta, autoridades?


EDIÇÃO 41 – Janeiro

Falta de Água – A falta de água tem sido um problema recorrente em todo o Rio de Janeiro. No Complexo do Alemão, entre 13 comunidades, listamos 23 pontos com falta de água constante, sendo a maioria deles na Nova Brasília.

Foto: Betinho Casas Novas
Foto: Betinho Casas Novas


Legalização de Kombis
– O transporte alternativo da comunidade segue com algumas Kombis legalizadas e outras não. Porém, motoristas reclamam que, mesmo legalizados, recebem represálias por parte da polícia.


 EDIÇÃO 42 – Fevereiro

Erro ao conectar o wifi Rio Estado Digital na alvorada - Foto: (Renato Moura/Voz das comunidades)
Erro ao conectar o wifi Rio Estado Digital na alvorada – Foto: (Renato Moura/Voz das comunidades)


Rio Estado Digital
– Depois de muitas denúncias, a edição 42 trouxe como capa a questão “Cadê o sinal que estava aqui?” em alusão as antenas instaladas para dar acesso a internet a comunidade. 7 meses após a matéria continuamos sem respostas, ajustes ou soluções. Deixamos em aberto uma nova reclamação à Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia, que é quem responde pelo serviço, que atualmente, é um “enfeite” na comunidade. Com os bloqueios das operadoras de internet móvel, o Wi-Fi se torna ainda mais necessário.

Fotos: Betinho Casas Novas
Fotos: Betinho Casas Novas

Manutenção preserva o que é seu – Inaugurado em 2010, 32 famílias sofrem com falta de manutenção e iluminação em suas moradias cedidas pelo PAC. Os apartamentos estão com rachaduras e, em alguns casos, queda do “rebaixamento” e a EMOP insiste em dizer que é tudo normal.

Foto: Betinho Casas Novas
Foto: Betinho Casas Novas

Quadra do Residencial Palmeiras – Diversas vezes já citamos falta de área de lazer em nosso jornal e notamos que, além desse problema, há também a falta de manutenção e a quadra do Residencial Palmeiras é um exemplo. Segundo os moradores a quadra está destruída e o síndico, Waldecir Bezerra, alega que os moradores que não pagam o condomínio, também têm culpa pela falta de reforma.


EDIÇÃO 43 – Março

Viatura da Policia no UPA - Foto: Betinho Casas Novas
Viatura da Policia no UPA – Foto: Betinho Casas Novas

A Edição 43 foi marcada pela violência. Três mortes em dois dias, sendo uma das vímas, uma criança, chocou todo o Rio de Janeiro. A situação atual não é diferente e o Complexo do Alemão foi palco de inúmeros dias de violência, desde então. Vivemos reféns de nossas próprias casas, sabendo que nem dentro delas, estamos seguros. Não temos a quem recorrer e nossas vielas são manchadas de sangue todos os meses. Só queremos e buscamos PAZ! #PaznoAlemão


EDIÇÃO 44 – Abril
lixo_no_morro_do_alemao
“A culpa é de quem?”
– Obra inacabada do PAC no Morro do Alemão corre risco de desabamento, acumula entulho, lixo e traz ratos e baratas para dentro das casas. Continua igual e sem um responsável legal.


Casa e Comércio não regularizados no Complexo do Alemão
– Após as demolições, a Sub Prefeitura da Zona Norte se dispôs a, junto com o presidente da associação, arquitetarem reuniões para regularização dos comércios, mas parece que nada foi feito.


Moradores retirados da “Favelinha da Skol” – 
pedem o que lhes é de direito: MORADIA! A Obra era para ter iniciado em 2010 e o terreno virou lixão 5 anos depois. As famílias recebem aluguel social, o que é uma medida provisória, mas temem perder esse auxílio e ficarem sem nada.


Regularização dos comércios no Complexo do Alemão
– Procuramos os comerciantes e a resposta é unânime: regularizar está fora da situação financeira atual e a burocracia atrapalha muito.


EDIÇÃO 45 – Maio

Pedestre passa pela rua por falta de espaço na calçada em frente à UPA do Alemão - Foto: Renato Moura
Pedestre passa pela rua por falta de espaço na calçada em frente à UPA do Alemão – Foto: Renato Moura

Estacionamentos irregulares no Complexo do Alemão – A matéria, capa da edição 45, gerou uma chuva de comentários em nossas redes sociais. Moradores nos mandaram fotos de diversos locais onde as calçadas foram totalmente tomadas por carros. Na Estrada do Itararé, foco da matéria, a situação piorou. Em frente ao colégio Tim Lopes, um caminhão gigante tem ficado estacionado. Não está fácil…

Falta de pontos de ônibus no Complexo do Alemão – Continuam faltando. No sol ou na chuva, continuamos sem cabines.

 

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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