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Debate sobre Direitos Humanos no Alemão

Foto: Renato Moura

 

Foto: Renato Moura

Hoje no colégio estadual Tim Lopes aconteceu um debate com tema de “Direitos Humanos dentro da comunidade”.

No debate foi comentado que no inicio de 2008 a favela tinha medo dos policiais, foi na época em que aconteceu um tiroteio onde uma menina foi baleada e a mãe ficou desesperada com medo de ir ao Conselho Tutelar ou à uma Delegacia de Policia e dizer o que aconteceu com a sua filha, ela ficou com medo de sofrer ameaças e preferiu não arriscar.

Não há Política Pública na comunidade. A maioria das pessoas que morrem nas favelas são negros e pobres, não há ninguém que ampare as famílias, e não os procuram apenas saber se este negro e pobre era um estudante ou trabalhador. A favela não pode ser criminalizada, principalmente os moradores que tanto lutam para que cada dia seja melhor que o outro.

Hoje em dia quando se procura um emprego e perguntam onde vive, a maioria dos desempregados falam que mora em Bonsucesso, Ramos, Penha… Falam os nomes de bairros sem mencionar que moram na favela, para não correr o risco de não ser contratado.

O Debate terminou agora à pouco no Colégio Estadual Jornalista Tim Lopes, na qual o nome foi dado devido ao assassinato do jornalista que estava fazendo uma reportagem sobre o tráfico de drogas no Complexo do Alemão e Vila Cruzeiro.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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