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Favela é Fashion, … sim senhor!

Juliana Henrik do Favela é Fashion - Foto: Renato Moura/Voz das Comunidades
Juliana Henrik do Favela é Fashion - Foto: Renato Moura/Voz das Comunidades

Inconformada por não conseguir trabalho após formação no curso de Produtora de Moda, Juliana Henrik decidiu ousar e, com sucesso, cada vez mais jovens moradores do Complexo do Alemão que compartilham do mesmo sonho de ingressar no mundo da moda aderem ao conceito que dá nome ao projeto: Favela é Fashion.

Sem patrocínio fixo, o “Favela” produziu “Compleshion” em 2013, o primeiro desfile oficial do projeto e contou a história do Alemão desde a chegada dos índios Tamoios, esse com patrocínio do Governo do Estado do Rio de Janeiro. Juliana com 28 anos de idade, já mostrou seu trabalho em rede nacional, numa matéria exibida no Fantástico em 2012, matéria no Parceiros do RJ em 2014 e outros jornais deram destaque ao seu projeto.

Inovação e Sucesso

Quebrando o preconceito de que modelo só pode ser magra, Juliana, ousada como sempre, levou pra passarela do último desfile de 2014 uma modelo acima do peso padrão dito pela moda e uma outra que teve paralisia infantil aos 3 anos de idade. O desfile era muito esperado pelos moradores, pois durante o ano inteiro o projeto funciona para transformar a vida de pessoas que vivem em áreas periféricas no Rio e na Baixa Fluminense.

“Estou muito emocionada com a realização deste sonho. Quero mostrar pro mundo da moda que todo mundo pode ter essa oportunidade. Não importa se é negro. Não importa se é branco. Não importa se está no padrão que é imposto pelo mercado. Não importa se tem alguma deficiência. Todo mundo tem que ter a oportunidade! Temos que acabar com este estereópo. A gente só precisa de algum apoio pra alcançarmos nosso objevo. Muitos desses jovens não tem nem dinheiro da passagem pra ir pro curso e eu tenho que rar muitas vezes do meu bolso.” – conta a criadora do projeto Favela é Fashion.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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