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teleférico do Alemão só funcionará plenamente em novembro

Moradores andam reclamando que o funcionamento entre 7h e 12h não os atende. SuperVia diz que início é de ‘operação assistida’ e treinamento.

No mês que vem, o teleférico passa a operar 10h por dia e em fins de semana, ainda sem previsão de horário, já cobrando tarifa. Só em novembro, porém – quatro meses após a “inauguração” –, os habitantes do complexo poderão subir os morros locais sem usar a “Viação Canela” entre 6h e 21h, nos dias úteis. Aos sábados, o teleférico funcionará de 8h às 20h, e aos domingos e feriados, de 9h às 15h.

Foto: Raphael Gomide
Foto: Raphael Gomide

Moradores ouvidos pelo iG reclamaram do horário e disseram que o teleférico atualmente não atende à maior parte da comunidade.

A funcionária de limpeza Ione Silva dos Santos leva 40 minutos para subir da Rua Uranos até sua casa, no alto do Morro do Adeus. “Eu ando devagarzinho, não ando correndo. E se tivesse ele (teleférico), seria melhor, né?”, diz.

Ione sai de casa para o trabalho, no Centro, antes das 6h, e volta para casa por volta das 16h30. Um mês após a festividade política, ainda não andou no teleférico, embora esteja “ansiosa, cheia de vontade”.

‘A gente esperando há tanto tempo por isso para chegar agora, e essa decepção, né?

“(O horário) Está errado, né? Volto do trabalho à tarde. Meio-dia estamos trabalhando. Não tem condições. Quando a gente vem do serviço e não tem meio de transporte é chato. Tem que subir escada. A gente esperando há tanto tempo por isso para chegar agora e essa decepção, né?”, reclamou Ione. “Mas vamos esperar, vai chegar a hora.”

FONTE: Raphael Gomide

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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