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Tim multiplica lucro com foco em ações para as novas classes

Operadora pretende se aproximar dos consumidores das classes C e D com venda e recarga de chip em vans, ações sociais e patrocínio a eventos culturais.

Mirando no mercado das classes C e D, a Tim tem lançado serviços populares e reforçado o esquema de vendas em comunidades do Brasil. Com a  ajuda destes novos consumidores, a operadora quase triplicou o lucro líquido, com alta de 178% na comparação entre o segundo semestre de 2011 e o mesmo período de 2010, atingindo R$ 350 milhões.

De acordo com uma pesquisa da FGV lançada em junho deste ano, são 105,4 milhões de pessoas, ou 55,05% da população, incluídas na classe C, com salário entre R$ 1.200 e R$ 5.174. Este é um público que vem chamando a atenção de empresas de diversos setores. Segundo a Tim, entretanto, as medidas para atingir as classes mais baixas são apenas uma consequência do crescimento de renda.

Para apoiar as vendas e fidelizar os consumidores recém conquistados, a operadora investe no relacionamento próximo aos clientes nas comunidades. Umas das medidas é a loja no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro. A empresa aposta em canais de venda alternativos para levar  estes produtos diretamente aos moradores. “Não adianta fazer um esforço na comunicação e não conseguir se aproximar, chegar até lá”, diz Lívia Marquez, Diretora de Marketing Advertising da Tim Brasil.

Uma das medidas é a divulgação e venda de chips por meio de motorista de van nas comunidades, na rádio comunitária, com porta-vozes, e em estabelecimentos locais, como padarias, bancas e lanchonetes. “Os comerciantes compraram nossa ideia e isso também estimula o comércio local”, diz Lívia.

Mostrar que atua na comunidade de maneira sustentável ao incentivar o crescimento dos comerciantes e dos próprios consumidores faz parte da estratégia de responsabilidade social da empresa. Por isso, a companhia apoia eventos, ações sociais e anuncia nos veículos locais.

“A Tim está no caminho certo ao investir nesta classe, que ainda crescerá, mas ao mesmo tempo, quando a base aumenta, há uma necessidade de dar retorno”, diz Ferreira, do Ibmec. “É preciso investir no relacionamento a longo prazo com os clientes. Se não entregar o serviço, sem o devido cuidado com a estratégia de expansão, pode ser um tiro no pé mais à frente”.

Fonte: Mundo do Marketing

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Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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