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Um domingo colorido pelo festival de pipas do Morro do Adeus

O ponto de encontro da criançada foi uma área da estação do teleférico do Morro do Adeus / Rafael Rangel
O ponto de encontro da criançada foi uma área da estação do teleférico do Morro do Adeus / Rafael Rangel

Tendo como pano de fundo a impressionante paisagem que pode ser vista do alto do Morro do Adeus, no Complexo do Alemão, garotos, adolescentes e adultos se reuniram para curtir uma brincadeira típica da Zona Norte carioca: empinar pipas.

Eles aproveitaram a manhã deste domingo, 8 de setembro, para participar de um festival promovido pela Associação dos Moradores da comunidade.

A brincadeira começou cedo. Antes das 11h, a meninada foi chegando à estação do teleférico do Morro do Adeus. O dia firme e o belo cenário —  uma visão de 360 graus da Zona Norte — contribuíram para a farra das pipas.

Gabriel Alves deu conselho aos amigos sobre como empinar a pipa
Gabriel Alves deu conselho aos amigos sobre como empinar a pipa

“É bom brincar com esse clima de paz e alegria. Agora, as pessoas podem transitar pelo complexo sem problemas, passando de um lado para o outro. Batalha, só de linha”, declarou Danúsia Tomás, presidente da Associação dos Moradores do Morro do Adeus.

Nos preparativos do festival, José Luiz Sales, responsável pela organização, levou centenas de pipas, de todas as cores e várias estampas. Ainda deu dicas para meninada aproveitar bem a brincadeira. “Aqui, temos regras. Não vale chilena, linha que corta as mãos e coloca as pessoas em risco. Fazemos um cerol com cola e pó de mármore, que só corta a linha, para deixar a brincadeira mais legal.”

Para animar ainda mais o festival, rolava funk no alto-falante de um carro.  E os organizadores convidaram um grupo da Ilha do Governador, que levou muitas pipas. Elas coloriram o céu do Complexo do Alemão, contrastando com os carrinhos nas cores  vermelha e branca do teleférico.

Via: http://www.upprj.com

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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