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UPPs terão 12,5 mil soldados até a Copa

Somente nos complexos do Alemão e da Penha, unidades contarão com 2.000 policiais militares da força pacificadora.

A Polícia Militar contará com 12,5 mil soldados para atuação em UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) até a Copa do Mundo, segundo informou a Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro. Os complexos do Alemão e da Penha, na zona norte da cidade, terão a presença de 2.000 policiais militares nas UPPs até 2014.

Representantes do Exército apresentaram um balanço da ocupação, que ocorre desde novembro de 2010 nas comunidades que integram a Vila Cruzeiro e o Complexo do Alemão. De acordo com dados da Ouvidoria da Força de Pacificação, a aprovação popular sobre a presença dos soldados na localidade é 99%.

”A pacificação não se restringe apenas ao Exército. Órgãos da prefeitura e do governo do estado devem estar juntos para que a lei e a ordem se instaurem”, disse o general César Leme Justo, que comandou a ocupação até o início deste mês.

Ainda de acordo com o balanço do Exército, desde a ocupação nas comunidades, foi registrada queda nos índices de criminalidade. Os homicídios apresentaram redução de 86%, e os roubos de veículos diminuíram 76%.

Sobre os casos de conflitos entre moradores e soldados da Força de Pacificação, o general disse que são “casos isolados” e que estão ligados a interesses paralelos aos do estado.

Fonte: Da Agência Brasil

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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