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Associação de moradores quer construir uma nova praça no Morro da Babilônia

Foto: Betinho Casas Novas/Voz Das Comunidades
Foto: Betinho Casas Novas/Voz Das Comunidades

Solo emborrachado, reflorestamento com plantas de origem africana, brinquedos ecológicos, mini arquibancada e uma mesa multifuncional para churrascos e festas: essas são as propostas do projeto Praça Nazinha. O nome da praça é uma homenagem a uma moradora do morro, de 84 anos.  A ideia é transformar um espaço de 51 metros quadrados, que hoje é usado para descarte de lixo, em uma área de lazer para as crianças. Atualmente só há uma praça construída pela prefeitura no Morro da Babilônia, conhecida como Praça Betinho, localizada na entrada do morro próxima aos deques.

Foto: Betinho Casas Novas/Voz Das Comunidades
Foto: Betinho Casas Novas/Voz Das Comunidades

Em setembro do ano passado, moradores do Leme, do Morro da Babilônia, e a Comlurb se uniram e fizeram um mutirão para limpar e retirar o lixo do espaço onde a Associação de Moradores pretende construir a praça. O local é uma encosta e não seria possível retirar o lixo pela parte de cima do morro, como explica André Constantine, presidente da Associação: “Fizemos uma parceria com um condomínio, no Leme, que fica colado ao morro; os moradores permitiram que o lixo descesse pelo condomínio. Alguns subiram o morro para participar do mutirão e foi oferecido café da manhã e almoço, cedido por moradores do condomínio, a todos os que participaram”. André avalia a ação de forma positiva: “Foi importante também porque desconstruimos um pouco a divisão entre morro e asfalto”.

Um relatório com os problemas encontrados no local foi realizado em junho deste ano e os problemas encontrados foram:  falta de drenagem, deslizamento de terra na lateral direita do terreno e falta de uma grade de proteção do lado esquerdo. O orçamento da praça, segundo o presidente da Associação, é de R$ 95 mil.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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