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Manual do Rolé | A FLUP 2018 brilha ao levar a periferia para o mundo da literatura

Quem foi Maria Firmina dos Reis? A maneira constante que  essa pergunta surge nas mentes de milhões de brasileiros ao ler o nome da escritora foi o que motivou Júlio Ludemir e Ecio Salles a escolher a filha de escravos e autora do primeiro romance abolicionista brasileiro como a grande homenageada da sétima edição da Festa Literária das Periferias, a FLUP.

A cerimônia de abertura do evento aconteceu na noite de terça-feira (06/11), com presenças como a de Giovana Xavier, doutora e professora de história da UFRJ, Nilcemar Nogueira, secretária municipal de cultura, e Jarid Arraes, autora do livro “Heroínas Negras Brasileiras em 15 Cordéis”. Mas, as atividades oficiais da festa começaram na quarta, dia 7 de novembro, e vão até o domingo, dia 11.

Quando a maioria da população das favelas e periferias da cidade vê a literatura como algo distante e difícil de alcançar, o esforço dos organizadores da festa literária em fazer com que ela aconteça em locais acessíveis para essas pessoas é muito bem-vindo. Nesta edição, a FLUP acontece na Biblioteca Parque Estadual, no centro do Rio de Janeiro, bem ao lado da Central do Brasil.

Entre os momentos que mais prometem estão as mesas “Na Qualidade Rara de Sereia”, em que Gilberto Gil e Liniker discutirão os impactos da Tropicália na MPB, e “Primeira Pessoa” – onde Renê Silva, Ana Paula Lisboa e Spartakus Santiago falarão sobre suas experiências como autores de suas próprias narrativas para ajudar as comunidades onde vivem.

Todas as atividades são gratuitas, porém, algumas exigem inscrição prévia online ou a distribuição de senhas para a entrada, cerca de 30 minutos antes de seus inícios. A edição de 2018 da Festa Literária das Periferias acontece dos dias 7 à 11 de novembro na Biblioteca Parque Estadual, que fica no endereço Praça da República, 174, Centro, Rio de Janeiro. Para mais informações sobre a programação, é só acessar as redes sociais do evento.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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