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MANUAL DO ROLÉ – Maré de cultura

Onde está a história? Na rotina das favelas, geralmente ela é contada de boca em boca, passada de geração em geração. Mas na altura da passarela 07 da Avenida Brasil, mais precisamente na Avenida Guilherme Maxwell 26, existe o Museu da Maré. Criado em 2006 por um grupo de moradores e integrantes do Centro de Ações Solidárias da Maré (CEASM), o local tem como objetivo preservar a memória dos moradores do Complexo da Maré, que é composto por 17 favelas – o maior conjunto de favelas da cidade.

Apresentando uma experiência voltada para a inclusão sociocultural, o museu tem uma exposição permanente chamada “12 tempos”, em que está representada, através de pertences de antigos moradores doados ao museu. A exposição é sobre a época de construção das favelas da Maré, retratando a época em que eram de palafitas, aterros, como foi a migração para a área e mostrando também os problemas com o Governo. Exibe a história que vem desde 1940 até chegar no contexto da Maré atual.

Além da exposição permanente, o museu reúne um arquivo documental com fotografias, jornais, mapas e livros que dão suporte a pesquisas sobre o Complexo da Maré e outras favelas cariocas. Oficinas culturais de hip-hop, teatro, capoeira e outras atividades também acontecem com frequência no espaço.

O Museu da Maré já ultrapassou o número de 60 mil visitas registradas em seu histórico e já recebeu diversos prêmios, entre eles, o reconhecimento pela contribuição aos museus e à museologia brasileira concedido pelo Departamento de Museus e Centros Culturais do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).
O espaço está aberto ao público para visitas individuais ou coletivas, de terça a sexta-feira, das 10h às 18h. Nos finais de semana, podem ser agendadas visitas extras para grupos. Mais informações podem ser encontradas na página Museu da Maré no Facebook, pelo telefone (21) 3868-6748 ou acessando o site www.museudamare.org.br.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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