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Muitas vezes uma pessoa só precisa de um “empurrão” para cometer o suicídio

O suicídio vem aumentando cada vez mais no mundo, no Brasil não é um assunto muito discutido, mas isso não significa que estamos imune. Segundo a BBC Brasil, dados indicam que, entre 1980 e 2014, a taxa de suicídio entre jovens de 15 a 29 anos aumentou 27,2% no Brasil.

Jovens são o grande alvo. Esse ato, é visto como uma solução, um escape. São inúmeros os problemas que podem levar uma pessoa acreditar que não é mais capaz de seguir com sua vida. Como, as cobranças às vezes vindas dos pais e da sociedade, até de si mesmo. O medo de não ser aceito, de não conseguir a faculdade que deseja, o desespero em não conseguir o emprego e o tempo passando. A infelicidade de não estar vivendo uma vida nada parecida da que deseja todas as noites. Pessoas que você acredita poder ajudar e confiar, mas que talvez não dê a atenção de que tanto precisa, a ajuda.

Assim como podemos ver na série ‘Os 13 porquês’, adaptação do livro de Jay Asher, na maioria dos casos, quem pensa em suicídio não pede ajuda, opta por sofrer calado na esperança de que alguém perceba que não está bem. E infelizmente chegam ao ponto de não aguentar mais e de algum modo põem fim em sua vida.

Muitas vezes uma pessoa só precisa de um “empurrão” para cometer o suicídio.
Para ajudar, um grupo de publicitários criaram, em abril, um aplicativo chamado ‘Baleia rosa’ com desafios contrários do jogo ‘Baleia azul’. Desafios do tipo: “seja grato a todas as pessoa”. Este aplicativo tem um ótimo objetivo, com a finalidade de fazer uma pessoa mudar sua decisão. Mas não necessariamente precisamos de um aplicativo para que sejamos gentis com terceiros.
Devemos todos os dias tratar bem as pessoas, ninguém sabe exatamente o que pode estar acontecendo na vida do outro. Então qualquer gesto, às vezes, por menor que seja, pode mudar a vida de outra pessoa.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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