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A nova e a velha política

Após um longo período longe das colunas aqui do Voz, cá estou de volta ao oficio. É bom retornar. Principalmente para falar de um assunto especial: Política.

Eu sempre tive vontade de participar de uma campanha. Os motivos para tanto não sei descrever bem, porém havia aquele desejo de saber como eram os bastidores de um pleito político. Principalmente os municipais, a qual há uma interação maior entre os “militantes” do partido ou do candidato.

Foi gratificante. Aprendi muita coisa. Tive a oportunidade de conhecer várias pessoas. E várias questões também. Uma delas é de que quando o povo quer, o povo coloca. Mas quando o povo não quer, eles se recusam a colocar.

No meu estado, Tocantins, tivemos várias cidades a qual o povo rejeitou veemente a reeleição. Ou quando não a reeleição, houve rejeição a candidatos da famosa velha política, jargão esse que já se tornou vulgar (no sentido comum), mas que não deixa de caracterizar o que nós sentimos: chega de pessoas bancando o novo, sendo que na verdade carregam ares de ditadura, de coronelismo, da velha política. Isso é costumeiro aqui no Tocantins. Principalmente entre alguns jovens. Esses que deveriam ser o estandarte do novo, nada mais são do que cópias do velho. É desanimador ver situações como essas, porém se meu espírito se cansa agora, como farei minha parte no futuro? Quando me questiono dessa forma, me sinto revigorado e pronto pra fazer minha parte.

Eu fico sinceramente feliz em ver os resultados obtidos aqui no Tocantins. Trago em especial deferência ao povo da minha cidade natal, Pium, que deu um basta e trouxe de volta alguém capaz de mudar seu cenário desolador. Parabéns também ao povo tocantinense. Como bem observado, os resultados obtidos foram bem favoráveis. Sejam na manutenção daqueles que realmente estão fazendo algo. Seja na retirada daqueles que nada fizeram no seu tempo de governo.

Dessas eleições, eu percebo o quão poderoso é o poder que emana do povo. É bonito ver essas reações em um período tão importante como o de eleições. O povo brasileiro sabe quando quer, e sabe quando não quer. Como diz a presidente do STF, Carmen Lúcia no seu discurso de posse: Cumprimento a vossa excelência o povo brasileiro. Parabéns Brasil, parabéns tocantinenses.

Autor:

kassio_novaimagem-colunista

Esta coluna é de responsabilidade de seus atores e nenhuma opinião se refere à deste jornal.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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