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#Opinião: O mundo é Chapecoense

Após o trágico acidente envolvendo o avião que levava a delegação da Chapecoense para a Colômbia, onde iria disputar a primeira partida da final da Copa Sul-americana, os corpos dos jogadores, jornalistas e demais passageiros estão na cidade de Medellín para o processo de reconhecimento. Com isso, surgiram as mais belas homenagens neste momento de luto.

Sabemos que no Brasil o futebol divide paixões, o clima político é um verdadeiro “Fla-Flu”, e precisamos concertar muitas coisas ainda. Entretanto, a solidariedade realizada de forma não ensaiada à Chape precisa ser verdadeiramente reconhecida, principalmente pelos outros clubes que demonstraram estar à disposição para ajudar a Chapecoense em sua reconstrução.

escudo

Alguns clubes relembraram seus ídolos, como o São Paulo ao citar Cleber Santana, Mario Sergio e Caramelo ou usaram as cores verdes da equipe catarinense. Os rivais Figueirense, Avaí e Criciúma também se uniram em posts, imagens e também homenagens pelas redes sociais.

O adversário do time de Chapecó na final da Sul-Americana era o Atlético Nacional. O clube lançou uma nota nas redes sociais que pede para a COMEBOL oficialize o time brasileiro como legitimo campeão. Na Europa, os clubes fizeram 1 minuto de silêncio antes dos seus treinos e em Londres, na Inglaterra, o Estádio de Wembley, um dos mais famosos do mundo, se iluminou de verde, cor que é predominante no uniforme da equipe catarinense, e em seu arco expressou “Força Chape”.

Outra homenagem que torcedores apelam na internet é que na última rodada do Campeonato Brasileiro (adiada e sem data marcada) as equipes joguem com o uniforme da Chapecoense, o mandante de branco e o visitante de verde. Já o time argentino Racing optou jogar os restantes dos jogos de 2016 com o escudo da Chape inserido no centro de sua camisa.

chape

A Chapecoense não só estava representando Santa Catarina, mas sim o Brasil. A equipe vive seu melhor momento desde sua fundação, sendo o primeiro clube catarinense a chegar à final de uma competição internacional, em poucos anos saiu da série D para chegar à elite do futebol brasileiro e conquistar o respeito e admiração de todos aqueles que acompanham o futebol.

Hoje somos todos Chapecoense.

AUTOR:

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Esta coluna é de responsabilidade de seus atores e nenhuma opinião se refere à deste jornal.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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