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Ato #ParemDeNosMatar reúne periferias em área nobre do Rio

Moradores de favelas do Rio se uniram no ato #ParemDeNosMatar, protesto que exigiu paz nas comunidades cariocas
Ato #ParemDeNosMatar aconteceu no domingo e reuniu diversas comunidades do Rio na Orla de Ipanema. Foto: Jacqueline Fernandes/Voz das Comunidades

Na manhã do último domingo, dia 26 de maio de 2019, mesmo dia em que militantes da Direita se encontravam para defender as ideias e propostas do presidente Jair Bolsonaro, moradores das favelas do Rio de Janeiro se uniam no ato #ParemDeNosMatar, protesto que exigiu paz nas comunidades cariocas. Foto: Matheus Guimarães/Voz das Comunidades
O encontro das favelas aconteceu no Posto 8 da Praia de Ipanema e iniciou às 10h da manhã, contando com a presença de moradores de diversas comunidades do Rio, que denunciavam a truculência do Estado. Foto: Matheus Guimarães/Voz das Comunidades

Assassinados pelo Estado

O encontro reuniu famílias que compartilham da mesma dor. Placas com foto e nome de seus filhos assassinados pelo Estado durante operações militares circularam pelo ato #ParemDeNosMatar. Foto: Jacqueline Fernandes/Voz das Comunidades
Na imagem, Bruna da Silva, de 37 anos, segura a camisa com manchas de sangue do menino Marcus Vinícius, estudante de 14 anos morto vestindo uniforme escolar na Maré. Foto: Jacqueline Fernandes/Voz das Comunidades
“Foi o governador Wilson Witzel quem mandou matar meu filho com um tiro na cabecinha. A culpa é do governador!”, foram as palavras de dona Sandra Mara, mãe do professor de artes marciais Jean Rodrigo, assassinado por policiais com um tiro na cabeça enquanto caminhava para dar aulas na comunidade do Relicário, no Complexo do Alemão. Foto: Matheus Guimarães/ Voz das Comunidades
Com cartazes e faixas, parentes das vítimas marcaram presença para evitar que nomes como o de Lucas Braz, morto no Parque Royal, sejam esquecidos. Foto: Matheus Guimarães/Voz das Comunidades

Arte, música e protesto

Durante o ato, diversos coletivos culturais apresentaram seus trabalhos a beira-mar, entre eles o grupo de teatro Militantes em Cena , que realizou um gesto representando as vítimas da violência nas comunidades. Foto: Jacqueline Fernandes/Voz das Comunidades
William, Evaldo, Luciano, Jean, Marcus Vinícius e Lucas, foram alguns dos assassinados pelo estado do seu país lembrados durante uma apresentação musical, que reuniu famílias, moradores e imprensa em uma roda de canto. Foto: Matheus Guimarães/Voz das Comunidades
Através do rap e poesia, jovens contaram sobre as dificuldades de morar na favela e a luta para conquistar seus espaços durante a manifestação na orla. Foto: Matheus Guimarães/Voz das Comunidades
“Não é só violência do tiro do fuzil. Nós vivemos a violência do dia a dia! Falta escola, falta geração de emprego e renda, falta curso profissionalizante e educação. Quando nossos governantes olharem para a educação dentro das favelas, a situação vai ser outra”, disse Marcos Valério Alves, conhecido como Marquinhos Pepé no Complexo do Alemão, onde atua como Presitente da Associação de Moradores da comunidade Nova Brasília. Foto: Matheus Guimarães/Voz das Comunidades
Se destacando com uma sunga vermelha, o vereador de São Paulo Eduardo Suplicy foi um dos flagrados no Ato #ParemDeNosMatar. De folga na cidade, o ex-senador tinha acabado de dar um mergulho quando percebeu a movimentação dos manifestante e decidiu ir até a concentração para prestigiar a ação. Foto: Jacqueline Fernandes/Voz das Comunidades

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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