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Comerciante do Andaraí vai vender caldos de ervilha e mocotó no Circuito Gastronômico

Foto: Lipe Borges/ Circuito Gastronômico de Favelas
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Foto: Lipe Borges/ Circuito Gastronômico de Favelas
Francisco Luiz Damasceno, de cinquenta anos, é morador do Andaraí há dezoito e é proprietário do “Bar do Grau”. Já faz mais de trinta anos que ele trabalha na área. Francisco é de Fortaleza, em uma família com vinte e quatro irmãos. Com tanta gente vivendo sob o mesmo teto, aprendeu desde cedo a ter responsabilidades, cada um deveria ajudar de alguma forma. Ele aprendeu a cozinhar.

Bem novo começou a trabalhar em um hotel como garçom. Ao contrário do que muitos fariam, ele chegava antes do seu turno para fazer perguntas sobre questões relacionadas ao preparo dos alimentos, temperos aos chefes de cozinha do restaurante. Foi guardando essas informações e colocando em prática. Começou a trabalhar na cozinha. E fez sucesso. Chegou a comandar a cozinha do Hotel Ariaú Amazon Towers, na selva amazônica. Hoje esse hotel não existe mais, mas na época era um destino muito popular entre os turistas do mundo todo, afinal, era um hotel cinco estrelas no meio da maior floresta do mundo.

Foto: Lipe Borges/ Circuito Gastronômico de Favelas
Foto: Lipe Borges/ Circuito Gastronômico de Favelas

Francisco chegou ao Rio há quase duas décadas e de lá para cá já teve outro empreendimento também no ramo na comida. Hoje ele trabalha com refeições em seu bar. Um bom tempero é um diferencial para atrair e manter a freguesia.

Esse mesmo tempero pode ser encontrado no Circuito Gastronômico de Favela no próximo dia vinte e cinco, domingo, no Andaraí. Francisco vai levar caldo de ervilha e mocotó. O preço vai variar conforme o tamanho. O de trezentos ml, sete reais. O de quinhentos ml, dez reais. O de setecentos ml, quinze reais.

O Circuito vai acontecer na rua Jeribá – Grajaú /Andaraí, do meio dia às oito da noite.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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