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Depressão: o perigo em silêncio

Hoje falarei de um tema muito importante para a sociedade em geral. Um problema que pode atingir pobre, rico, alto, baixo, esquerda, direita, enfim, todos. Problema que já atinge 11,5 milhões de brasileiros e 300 milhões de pessoas em todo o mundo. A depressão atinge desde pessoas famosas, que muitos juram não ter motivos para estarem tristes, como Padre Marcelo Rossi, Selton Mello, Paula Fernandes, Fernanda Lima e Armandinho até o empregado insatisfeito com a firma e com as contas atrasadas.

A depressão é uma doença que pode levar à morte. Então por que o tema ainda é um tabu social, não é abordado claramente e com fortes medidas de prevenção? Estima-se que cerca de 30% da população mundial sofra da doença sem saber.

Uma doença, como todas as outras, que mexe com a química do nosso corpo. A depressão é um defeito na produção de hormônios, como a serotonina e endorfina, que nos dão a sensação de conforto, prazer e bem-estar.

Mas não é só química e biologia que causam essa doença. Os especialistas dizem que a depressão é a tristeza que não passa e que parece não ter um motivo definido. Seja a tristeza pela morte de alguém querido, pelo fim de um relacionamento, pela perda de um emprego, não importa o motivo. Normalmente, uma tristeza é vencida depois de um período de luto e a vida recomeça. Mas, quando ela não vai embora, pode estar encobrindo uma depressão.  E os sintomas disso são vários, como dificuldade para dormir ou excesso de sono; falta de apetite ou comer desesperadamente; melancolia; pensamentos ruins ou até suicidas. Essa doença já é considerada a quarta principal causa de incapacitação, segundo a Organização Mundial da Saúde e já figura como um fator de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares.

Para ajudar a combater tantos casos da doença levando ao trágico fim em que a pessoa tira a própria vida, há o Centro de Valorização da Vida (CVV), que é uma ONG que presta serviço voluntário e gratuito de apoio emocional, oferecido a todas as pessoas que querem e precisam conversar sobre suas dores e descobertas, dificuldades e alegrias. O CVV opera há 56 anos e faz o atendimento por telefone (141), por correspondência, chat, e-mail ou pessoalmente – com postos espalhados por todo o país.

Caso você esteja com essa doença ou conheça alguém que tenha seus sintomas, procure ajuda.

Quanto mais cedo a depressão for detectada, mais rápida é a recuperação e mais vidas serão salvas.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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