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Homofobia é crime!

Hoje dia 17 de Maio desde 1990 é considerado o Dia Internacional Contra a Homofobia.

A homofobia nada mais é do que um tempo utilizado para identificar o ódio, a aversão ou a discriminação, seja de formas sutis e silenciosas, ou de forma aberta de uma pessoa contra homossexuais e, consequentemente, contra a homossexualidade.

Gleydson Allafy, 18 anos, Repórter no Jornal Voz da Comunidade e morador do Complexo do Alemão.
Gleydson Allafy, 18 anos, Editor do Jornal Voz da Comunidade e morador do Complexo do Alemão.

No Brasil, a homofobia pela Constituição de 1988 proíbe qualquer forma de discriminação de maneira genérica, várias leis estão sendo discutidas a fim de proibirem especificamente a discriminação aos homossexuais.

Nas comunidades é típico jovens e adolescentes com tendências homossexuais sofrerem  alguma forma de preconceito. Uma coisa que tem mudado durante o tempo, com todas as leis e proteção que estão cada vez mais oferecendo para gays, lésbicas e afins. Falta muito ao que se fazer, porém a grande parte não vem de autoridades e leis e sim dos próprios seres humanos.

A Constituição Federal Brasileira define como “objetivo fundamental da República” o de “promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade, ou quaisquer outras formas de discriminação”. A expressão “quaisquer outras formas” refere-se a todas as formas de discriminação não mencionadas explicitamente no artigo, tais como a orientação sexual, entre outras.

Existem diversas formas de praticas a homofobia, entre elas a difamação, injúrias verbais ou gestos e mímicas obscenos mais óbvios até formas mais disfarçadas, como a falta de cordialidade e a antipatia no convívio social com o próximo, a insinuação, a ironia, casos em que a vítima tem dificuldade em provar objetivamente que a sua honra ou dignidade foram violentadas.

Alguns estudiosos atribuem a origem da homofobia às mesmas motivações que fundamentam o racismo e qualquer outro preconceito. É uma oposição instintiva a tudo o que não corresponde à maioria com que o indivíduo se identifica e a normas implícitas e estabelecidas por essa mesma maioria, a necessidade de reafirmação dos papéis tradicionais de gênero, considerando o indivíduo homossexual alguém que falha no desempenha do papel que lhe corresponde segundo o seu gênero.

Para começarmos a mudar o histórico de violência, devemos nos conscientizar que gays, lésbicas, transexuais entre outros, são pessoas normais. São pessoas normais, pessoas inteligentes e independentes.

Gleydson Allafy.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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