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Moradora sofre há 23 anos com vala na porta de casa na Rocinha

Ao subir na escadaria que fica em frente ao muro do Ciep Bento Rubião, virando a direita é possível sentir um forte odor. É uma das muitas valas a céu aberto que pode ser encontrada na Rocinha.

O repórter do FavelaDaRocinha fotografava a cena na localidade conhecida como Cachopinha, que fica próximo no suba Vila Verde, quando foi abordado por Fátima, moradora que vive na casa em frente à vala. Ela vive lá há 23 anos e temvontade de sair dalidevido ao mau cheiro.

– Não dá para ficar aqui é um cheiro insuportável!– reclama.

É possível encontrar sacos plásticos, baldes, partes de eletrodomésticos. O morador Paulo que mora mais acima chamou a atenção para um artigo inusitado no meio da vala.

– Sobe ali em cima e fotografa a geladeira – indica.

Segundo os dois moradores são os vizinhos que jogam o lixo na vala. Os mesmos também dizem que a Comlurb não tem subido para limpá-la.

– Tá vendo aqui embaixo que está mais limpinho, fui eu quem limpei ­– afirma Paulo.

Seu Claudio foi um dos primeiros a morar ali e diz que depois que fizeram uma obra para conter o lixo, a situação piorou.

– Agora o lixo fica todo acumulado lá em cima, antes descia. Eu fiz uma mureta do lado da vala para impedir que os vizinhos jogassem o lixo, mas não adiantou – explica.

São os moradores que limpam a parte mais baixa da vala. De acordo com seu Claudio, há relatos deque alguns moradores da redondeza estão contraindo hepatite.

Via: FavelaDaRocinha.com

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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