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Uma vida ‘no Olho do Furacão’

 

 

“Nada como um dia atrás do outro”,”todo favelado tem orgulho de seu lugar, pelo menos é assim comigo”, frases que me marcaram no livro de Anderson Quack : “No olho do furacão”.
Eu diria que se você quer conhecer um homem, procure por seu passado, conheça a sua história. As escolhas que tomamos, os caminhos que percorremos são o que forjam o nosso carácter e apontam o nosso presente e futuro.
E é um pouco desse homem e desse carácter que você reconhece em cada capítulo. Um menino que teve sua primeira “empresa” aos nove anos como vendedor de picolé, mostrava desde cedo seu lado empreendedor na vida. Mais foi os capítulos “elas no poder”, “Mike Tyson – minha primeira vez” e “baile funk”, que me chamaram mais atenção.
O livro ‘No olho do furacão’ é peculiar porque nele perpassa a história de muita gente. A história da vida de Quack tem o enredo principal e por ela vai passando a história da sua família, a história do funk, da Cufa, da Cidade de Deus… A história de alguém que mesmo oriundo de uma família pobre sempre se permitiu a viver e experimentar várias formas de ser e de estar na vida; seja no teatro, na música, no cinema, na produção, direção e agora com um livro.
Quack sempre esteve no olho do furacão, justamente porque o caminho da sua vida até aqui sempre apontou para decisões que na hora era ‘tudo ou nada’. Ele, um homem que sempre esteve na ponta de grandes desafios, tem na sua vida e na sua história uma grande contribuição para a cultura popular brasileira.
E acima de tudo, nos inspira a VIVER e nada menos que isso.

 

Atualmente Anderson Quack é secretário geral da Central Única das Favelas – CUFA e diretor do Programa Aglomerado na TV Brasil.

 

 

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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