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Em carreira independente, rapper do Complexo do Alemão usa plataformas de música para alcançar público

“A música é janela de escape para muita coisa. Pra minha vida, a música e a minha fé sustentam meu psicológico e meu sentimento", conta Jovem Ben
Foto: Selma Souza / Voz das Comunidades

Lucas Alves, 27 anos, morador de Nova Brasília, no Complexo do Alemão, trilha a cena independente do rap há cinco anos e assume que o caminho da arte é de luta. Com o poder das plataformas de música como Spotify, Deezer e Amazon Music, o rapper Jovem Ben alcança um público que vai além dos becos e vielas. “A identificação da arte não tem a ver com a localidade, mas com o sentimento”, afirma.

Cofundador do selo CriaHit, é artista verificado, tem mais de 200 ouvintes mensais no Spotify, mais de 5 mil views em clipe no YouTube e fãs assumidos no Complexo e pelo Brasil. Ele usa sua conexão de internet, às vezes instável, para divulgar suas faixas de rap e trap que falam da vida adulta com acidez, denúncia e desejo. Uma vez por semana ele vai para o estúdio criar. “Fazer música é igual montar uma casa, você vai por partes. O beat é criado a partir da percussão, a gente escolhe o BPM (batidas por minuto). O produtor monta a melodia e eu penso na letra.”

O rapper tem uma luta diária. “Viver de arte é difícil por várias questões. Já trabalhei no mercado para comprar os beats (batidas de rap) e para pagar arte de capa. Eu invisto no meu trabalho o quanto posso.” Jovem Ben também é multiplicador do jornal Voz das Comunidades, fazendo a distribuição dos jornais impressos pelas favelas uma vez no mês.

A carreira é solo, mas a jornada é dupla. Faz entregas por aplicativo de bicicleta para ajudar nas contas da casa, que precisa de obras. Com 3 irmãos pequenos, mãe e irmão mais velho incentivam sua música. Em casa e no delivery ele é conhecido por Lucas, nos estúdios de música, Jovem Ben. Soa familiar? “Jovem Ben” surgiu com uma brincadeira de que ele se parecia com Jorge Ben Jor, cantor de quem é fã. 

Suas inspirações dentro do rap vão de Emicida e Froid de Brasília até os rappers Kendrick Lamar e Joey Badass, da gringa. Sua carreira cresceu quando começou uma parceria com o Produtor Musical Leviatã808, de Guaratiba, bairro da Zona Oeste da cidade. “A gente ficou trocando trabalhos e hoje estamos na cena como CriaHit, uma marca. Ele disponibilizou um estúdio em Padre Miguel, que eu vou toda semana.”

Tudo começou nas batalhas de rima

Quando pequeno, escrevia paródias com os amigos. Os anos passaram e a escrita passou a ser sua companheira em momentos de melancolia. “Escrevi poesias e compartilhei com algumas pessoas. Comecei a participar de rodas de rima em vários lugares do Rio.” 

Participando para se distrair, ele lembra que foi campeão em vários espaços da cidade: na Roda Cultural da Zona Norte que acontecia no Mirante do CPX, Roda Cultural Canta Teresa em Santa Teresa, Batalha Marginow em Madureira e Roda do Vistão no Morro da Baiana.

Da rima para o rap, passou a ter esperança ao ver pessoas na favela conseguindo sucesso na cena. Ele cita L7nnon, cria de Realengo e MC Cabelinho, do PPG. “Isso que faz eu querer participar das coisas. Chega o beat, eu participo.” Parte das faixas do rapper são feat com outros artistas. Depois da rima, passou a ocupar os espaços fazendo shows em rodas e eventos no território.

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