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Além dos limites: atleta do Alemão com paralisia cerebral conquista cinturão de Muay Thai

Quando sobe no tatame, Adriano de Freitas Gomes, de 20 anos, enfrenta todas suas adversidades

 Foto: Selma Souza / Voz das Comunidades

A cada movimento firme em cima do tatame, Adriano de Freitas Gomes, de 20 anos, demonstra o porquê da sua dedicação transformar sonhos em realidade. Lutador de Muay Thai pela K-L Fight Team, localizada na avenida Itaóca, o morador do Complexo do Alemão ultrapassou os próprios limites pela paixão pela modalidade esportiva. Diagnosticado com paralisia cerebral, microcefalia e dislexia, o atleta apresentou-se na academia em uma cadeira de rodas, pois, na época, as limitações motoras que possuía não permitiam a firmeza nas pernas. 

Hoje, após sete anos de treinamentos, Adriano conquistou no dia 12 de junho o cinturão no All DERJ Championship, um torneio direcionado para a valorização de lutadores e treinadores iniciantes. “A gente é o que a gente aprende, né? E eu aprendi a nunca desistir. O Muay Thai é a minha vida. Os professores, que agora se tornaram parte da minha família, até brincam: com chuva ou sol, o Adriano estará no treino. Uma das minhas metas é virar professor um dia”. 

Adriano conquistou o cinturão na última edição do torneio All Bergi Championship.
Foto: Selma Souza/Voz das Comunidades. 

Como um irmão mais velho para Adriano, o professor Leandro da Silva, de 33 anos, foi uma das presenças essenciais na introdução e no desenvolvimento do jovem no Muay Thai. Um dos fundadores da academia K-L Fight Team, ele utilizava uma corda para amarrar a sua cintura com o corpo do aluno. Assim, ambos realizavam os treinamentos em conjunto.

“Quando o Adriano chegou na academia, eu senti um sentimento muito especial. Era uma oportunidade incrível de mostrar que o esporte é acessível para todos. A família dele procurou outras academias e clubes, mas ninguém aceitou o ‘desafio’. Na hora, eu olhei para o Kiwi (um dos fundadores da K-L Fight Team) e disse: é ele. Por um tempo, eu ajudei o Adriano nos primeiros exercícios e treinamentos, amarrando os nossos corpos pela cintura e realizando cada movimento junto com ele. Aos poucos, ele pegava confiança e firmeza nas pernas. Ele parou de usar a cadeira de rodas e começou a vir de muletas para a academia. Depois de um tempo, abandonou as muletas e começou a vir de bicicleta. Hoje ele realiza todos os treinamentos sozinho e com a mesma intensidade que os meus outros alunos”, explica Leandro. 

Inspirado com a entrega de corpo e alma do aluno, Everton Luis Ferreira, de 33 anos e mais conhecido como Kiwi, concedeu o acesso livre do espaço para Adriano, que possui como ritual a chegada mais cedo na academia para auxiliar na montagem do tatame e do planejamento do espaço. “Todas as segundas, quartas e sextas a presença dele é certa. As aulas começam só a partir das 20h, mas o Adriano chega muito antes do horário combinado. Ele gosta de ajudar na montagem do tatame e do planejamento do espaço para os alunos. É muito forte a dedicação”, revela. 

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