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DICA CULTURAL | Monólogo “Traga-me a cabeça de Lima Barreto” reestreia no teatro Gláucio Gil

Para você que está antenado com o circuito cultual do Rio de Janeiro, e está procurando uma boa para o final de semana, nossa dica da semana é o monólogo “Traga-me a cabeça de Lima Barreto”. O espetáculo celebra um ano em cartaz, e a reestréia da temporada vai acontecer no dia 13 de abril e ficará em cartaz até o dia 14 de maio, de sexta a segunda-feira, às 20h, no Teatro Gláucio Gil, em Copacabana. Os ingressos variam de R$ 10,00 (valor promocional) a R$30,00 (inteira) e a classificação etária é 14 anos.
Interpretado pelo ator Hilton Cobra, com direção de Fernanda Júlia (do Nata – Núcleo Afrobrasileiro de Teatro de Alagoinhas) e dramaturgia de Luiz Marfuz, “Traga-me a cabeça de Lima Barreto” reúne trechos dos livros e da vida breve do escritor, que viveu apenas 41 anos, e de memórias impressas nas obras de Lima Barreto, entrecruzadas com livre imaginação, e propõe uma imersão na contribuição da obra do provocativo escritor.
O texto, fictício, parte logo após a morte de Lima Barreto, conduzida por médicos eugenistas, defensores da higienização racial no Brasil, na década de trinta. O propósito seria esclarecer “como um cérebro considerado inferior poderia ter produzido uma obra literária (romances, crônicas, contos, ensaios e outros alfarrábios), se o privilégio da arte nobre e da boa escrita é das raças superiores?”. A partir desse embate com os eugenistas a peça mostrará as várias facetas da personalidade e da genialidade de Lima Barreto, sua vida, família, a loucura, o alcoolismo, sua convivência com a pobreza, sua obra não reconhecida, racismo, suas lembranças e tristezas.
“É uma felicidade discutir eugenia e racismo a partir de Lima Barreto. O eixo da nossa dramaturgia é quando Lima Barreto morre e os eugenistas pedem que exumem seu cadáver para fazer uma autopsia e tentar descobrir como um cérebro de raça inferior (ou seja, negro) poderia ter produzido tantas obras literárias – romances, crônicas, contos, ensaios e outros, se o privilégio da arte e da boa escrita é das raças superiores? Também é um reconhecimento à Lima – um autor tão pisoteado, tão injustiçado, que pensou tão bem esse Brasil, abriu na literatura brasileira “a sua pátria estética” os pisoteados, loucos, os privados de liberdade – esses são os personagens de Lima Barreto. Acredito que Lima Barreto deve ter sido, se não o primeiro, um dos primeiros autores brasileiros que colocaram esse “submundo” em qualidade e com importância dentro de uma obra literária” – disse Hilton Cobra.
“… A performance de Hilton Cobra é uma esplêndida feitura de como o teatro, em sendo arte, pode oferecer uma brecha para reposicionar a vida em outro patamar. Desde a caverna de Platão até as críticas contemporâneas da sociedade do espetáculo uma questão acompanha, como pedra no sapato, o papel do teatro em relação ao espectador: liberar os dominados das ilusões… Traga-me a cabeça… faz diferente. Ao invés de laborar em torno de uma pedagogia do olhar, o monólogo nos provoca a enxergar um Lima Barreto, entre vários possíveis, com olhos de ver. Antes de considerar que “quem vê não sabe ver”, pactua com a plateia um deslocamento. O monólogo pede vênia a Lima Barreto e, com esse gesto, nos faz reconhecer a alta magnificência de um ator que, do  alto dos seus 40 anos de carreira, perturba a boa rotina do mundo.” – escreveu Rosane Borges (escritora) no portal da revista Carta Capital.
O espetáculo que foi contemplado com o 4º Prêmio Nacional de Expressões Culturais Afro-Brasileiras, celebra, também, os 135 anos do nascimento de Lima Barreto e os 15 anos da Cia dos Comuns, e marca um reencontro de Cobra com a obra do escritor, pois em 2008 o ator protagonizou a versão cênica de Luiz Marfuz para o clássico da literatura “O Triste Fim de Policarpo Quaresma”.

TEXTO: Jefferson Brunner 

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