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Conheça os (super) Heróis do Complexo

Nem Batman, nem Superman. Os Super Heróis do Complexo da Penha, Marcelinho e Zen Ferreira, usam os superpoderes da arte e da comunicação para criar oportunidades e salvar vidas. Foto: Renato Moura/Jornal Voz Das Comunidades
Nem Batman, nem Superman. Os Super Heróis do Complexo da Penha, Marcelinho e Zen Ferreira, usam os superpoderes da arte e da comunicação para criar oportunidades e salvar vidas. Foto: Renato Moura/Jornal Voz Das Comunidades

Projeto criado por Marcelinho e Zen Ferreira do Complexo da Penha salva vidas

Tudo começou em 1997. A ideia era criar um coletivo para mostrar que existia uma maneira diferente de tirar onda e fazer sucesso dentro da favela. Um caminho que passasse longe da vida bandida, de drogas e de armas. Tudo era baseado no talento artístico que, com trabalho e dedicação, podia resultar naquilo que todos os amigos, inclusive Marcelinho e Zen, queriam – motos, respeito, status e dinheiro.

De lá pra cá, já houve apresentação da peça de teatro “Anjos da Funabem”, ação social com kit escolar com DJ Malboro, festival de música, seminário de Turismo, produção de debate com candidatos a vereador e muito mais.

O objetivo do projeto é trabalhar, cada vez mais, através de música, teatro, esporte e comunicação, valores sociais de inclusão, reforçando a autoestima do favelado para que ele se reconheça como ele é – um cidadão como o de qualquer outro CEP da cidade, com deveres e direitos. Como se pode ver, é trabalho, de tamanho e qualidade, para deixar qualquer Homem-Aranha ou Capitão América no chinelo.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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