A figura do macho alfa não me representa não
Bruto, mulherengo e barbudo: muitos caras não querem ser assim Pois é, vim chover no molhado mais uma vez. Tô me superando na abordagem do óbvio – e a autocrítica

Bruto, mulherengo e barbudo: muitos caras não querem ser assim
Nunca me encaixei na imagem clássica do macho alfa.
Oras, são tempos de redefinição da imagem do lenhador barbudo cracudão. A galera tá rediscutindo a heterossexualidade desde os anos 70. O que é mesmo “ser homem” hoje em dia? O que é sexy? A música do momento até um tempo atrás era a do “gordinho gostoso”. O cara mais popular do Brasil tem um cabelão liso e canta suas safadezas por aí sem perder o respeito pelas mulheres.
Por essas e outras, afirmo: nós, homens, precisamos nos livrar do macho alfa clássico.
Entenda, querido leitor, não tenho nada contra os brutos – afinal, eles também amam. Mas algo que deu muito sentido à minha trajetória na vida é uma frase que se tornou um mantra: “ser o protagonista da minha própria história”. Isso vale pra qualquer um que deseja ser alfa – seja “macho” ou apenas um cara qualquer.
Acredito que liderança se conquista pelo exemplo. E isso vai totalmente contrário à figura imposta do macho alfa e seu exemplo Pablístico de que homem não chora. Gente, estamos em 2016: definir um homem por uma estética tão arcaica já tá fora de moda. Pega mal.
O macho alfa moderno chora.
Sobre o autor:
