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Realidade de moradores do Complexo do Alemão

Moradores da Rua da Joaquim de Queiroz próximo ao Areal estão sendo obrigado á passar em ruas com esgoto á céu aberto prejudicando-os muitas vezes e se cansam de esperar pela Comlurb e colocam a mão na massa.

É como se os moradores vivessem na zona rural. Os bueiros, que resolveriam os problemas nos dias de chuva, estão em péssimas condições (totalmente estúpidos), quando chove a situação é pior ainda. Com dificuldade de andar, Evelyn é obrigada á chegar ao colégio com o tênis sujo.

Foto enviada por Evelyn Oliveira
Foto enviada por Evelyn Oliveira

“É com essa realidade que nós moradores do Complexo do Alemão temos que nos deparar. Muitas vezes moradores cansados de se depara com essa triste situação se disponibilizam por eles mesmos por á mão na massa sem a mínima sabedoria de como fazer”. Disse Evelyn Oliveira,14 anos, moradora do Complexo do Alemão – Rua da Joaquim, mais conhecida como Grota.

A função fica por conta dos moradores. Duas vezes por semana eles se reúnem. “Os moradores, pagam em dinheiro, para alguns homens para desentupir. Isso só vive estúpido. Mas de vez em quando os moradores ficam revoltados e pagam para outras pessoas para fazer o trabalho de desentupir”, conta Evelyn.

É termina com a seguinte frase. “Queria só saber se as autoridades realmente andariam em ruas assim, ou até mesmo morariam”.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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