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Prefeitura atrasa o aluguel social de 400 famílias da comunidade do Brejo na Cidade de Deus

Muitos moradores reclamam do atraso no repasse do aluguel social. Várias famílias ficaram dezembro e janeiro sem receber. Com isso, protestaram hoje em frente à prefeitura

Por: Karen Melo 25/01/2021 - 16:30
Prefeitura atrasa o aluguel social de 400 famílias da comunidade do Brejo na Cidade de Deus

Desde quando os moradores da comunidade do Brejo foram informados que suas casas seriam demolidas e que a prefeitura doou o terreno para o Vasco da Gama (para ser feito um Centro de Treinamento), a vida das famílias se tornou uma grande incerteza. Embora prometido aluguel social e condição melhores de moradia, essas ações, em verdade, só ficaram no papel.

O Aluguel Social é um recurso assistencial mensal destinado a atender, em caráter de urgência, famílias que se encontram sem moradia. É um subsídio concedido por período de tempo determinado. A família beneficiada com esse recurso, recebe por mês uma quantia de R$ 400,00 reais.

A localidade do Brejo, na Cidade de Deus, Zona Oeste do Rio, surgiu após as Olimpíadas de 2016. Em janeiro de 2020, as primeiras famílias começaram a ser retiradas do local, iniciando pela rua da Portelinha. Contudo, o benefício só começou a ser pago a todos em setembro do mesmo ano (com a remoção completa).

A localidade do Brejo
Foto: Vilma Ribeiro/ Voz das Comunidades

Muitos moradores reclamam do atraso no repasse do aluguel social que está em aberto e sem previsão para pagamentos. Várias famílias ficaram dezembro e janeiro sem receber. “Somos 400 famílias e estamos quase 3 meses sem receber o aluguel social e tem família com crianças sendo despejado das quitinete alugadas porque não estão recebendo o aluguel social”, diz Leandro Gaspah, morador e representante da comunidade do Brejo.

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Segundo Leandro, foi na sexta-feira (22) que a prefeitura resolveu depositar o repasse, mas nem todas as famílias receberam. O próprio diz que até o momento não recebeu. “O meu ainda não caiu e tem morador reclamando aqui que só recebeu 1 mês. Não recebemos os atrasados”.

Além do Leandro, outra representante dos moradores, Tatiane Machado, que também é moradora do Brejo e está dependendo do Aluguel social, está correndo atrás de informações para conseguir saber qual a data que todos vão receber e se continuará os próximos meses assim. Entretanto, a resposta da prefeitura não tem agradado aos moradores. O vereador Alexandre Isquierdo (DEM) gravou um vídeo para Tatiane explicando a situação e que em breve os moradores iam receber.

Em contato com a prefeitura via telefone, os moradores foram informados que a previsão para pagamento é até esta quinta feira (28). Além disso, após nosso contato, a prefeitura, via e-mail, foi afirmado que “A Secretaria Municipal de Habitação informa que pagamentos dos aluguéis da referida comunidade já estão sendo depositados”.

Protesto na Prefeitura

Moradores se reuniram na porta da prefeitura para cobrar resposta.
Foto: Reprodução

Segundo os moradores, até o momento não foram feito os repasses prometidos, o que os prejudica diretamente, por muitos estarem com ordem de despejo, devido aos atrasos de aluguéis.

Na manhã dessa segunda-feira (25), famílias se reuniram na porta da prefeitura para cobrar uma posição, para saber a data exata de quando os dois meses seriam depositados, já que das 400 famílias, 300 ainda não receberam a quantia acordada.

No entanto, ao chegarem lá, de acordo com eles, foram tratados com muita rispidez, por uma pessoa que se apresentou como Edivan, e também foram ameaçados com o bloqueio do aluguel social e acusados de forjar documentos.

O representante dos moradores, Leandro, estava no local e falou sobre isso. “Já não basta ter quer vir aqui cobrar o que é nosso por direito, ainda temos que passar por esse constrangimento, só queremos nosso aluguel. É um direito nosso”.

Moradores em frente à prefeitura
Foto: Reprodução

Luiza Nascimento, 24 anos, é uma das moradoras que fazem parte dos 300 que ainda não tiveram o benefício regularizado. Mãe de 3 filhos, ela fala de toda a dificuldade que está passando. “Eu vim aqui na prefeitura com outros moradores para ter uma resposta. São dois meses sem receber. Não trabalho, tenho três filhos, o dono do casa que eu aluguel já pediu a casa. Só Deus sabe o que estou passando. Me tiraram da minha casa para viver nessa situação”.

A situação está cada vez mais delicada. Sem previsão de quando vão receber e sem poder negociar os atrasados, muitos estão, inclusive, sem moradia. É o caso da Tatiane Rosa que foi despejada e teve que ir para um barraco emprestado com os 3 filhos.

Tatiane Rosa, tem 3 filhos, foi despejada e está morando em um barraco emprestado.
Foto: Reprodução

Até o momento, conforme os moradores, a prefeitura não informou uma nova data e não se posicionou em relação às ameaças e calúnias que famílias sofreram durante o protesto na sede.

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