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Chacina da Candelária completa 30 anos

Todos os responsáveis estão em liberdade
Chacina Candelária
Foto: quentindelaroche/Creative Commons

Há 30 anos atrás, em 23 de julho de 1993, um episódio criminoso aconteceu no Centro do Rio e ficou conhecido como “Chacina da Candelária”. Nessa data, oito jovens – entre crianças e adolescentes – em situação de rua que dormiam em frente à Igreja da Candelária foram assassinados à queima roupa por policiais. Várias das outras setenta pessoas que dormiam nas ruas da região ficaram feridas com os disparos. Todos os jovens assassinados eram negros. 

Dentre indiciados, julgados e culpados, todos os responsáveis encontram-se atualmente em liberdade ou liberdade condicional.

Em memória das vítimas, há em frente à igreja uma cruz de madeira com os nomes dos jovens assassinados e uma placa de concreto. 

  • Paulo Roberto de Oliveira, 11 anos
  • Anderson de Oliveira Pereira, 13 anos
  • Marcelo Cândido de Jesus, 14 anos
  • Valdevino Miguel de Almeida, 14 anos
  • “Gambazinho”, 17 anos
  • Leandro Santos da Conceição, 17 anos
  • Paulo José da Silva, 18 anos
  • Marcos Antônio Alves da Silva, 19 anos

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

Contato:
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