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Condições respiratórias que pioram no frio: saiba mais sobre as doenças comuns no inverno

Por esses problemas de saúde terem sintomas parecidos com os da Covid-19, a visita a um médico é ainda mais necessária

Foto: Arquivo/Prefeitura

Rinite, sinusite, bronquite, além de todas essas “ites” ainda  temos a asma, as gripes e resfriados, o enfisema pulmonar e as pneumonias. Essas são algumas das doenças que aparecem ou pioram durante o Outono e, principalmente, no Inverno, período mais frio do ano e a estação na qual estamos atualmente. As baixas temperaturas, o tempo seco e a menor dispersão dos poluentes, como a fumaça de veículos, pioram a qualidade do ar, o que por si só já seriam fatores que irritam as mucosas respiratórias. Mas além disso, nos dias frios as pessoas costumam ficar mais tempo em ambientes fechados, com pouca ventilação. Esse hábito favorece o desencadeamento de doenças respiratórias e também a transmissão de gripe e resfriados e de outras doenças causadas por bactérias e vírus.

A médica Jade Almawy, da Clínica da Família Zilda Arns, que fica no Complexo do Alemão, conta que nesse período do ano o número de pacientes com sintomas respiratórios aumenta. “A procura por atendimento é maior principalmente pela troca constante do tempo”. É necessário ter em mente que nem sempre espirros e coriza são sintomas de condições alérgicas, ainda mais em tempos de pandemia. Vale ressaltar que o tratamento inadequado e a automedicação podem até agravar o quadro. Por isso, é fundamental que o paciente procure um médico e passe por uma avaliação.Crianças e idosos são grupos muito afetados por essas doenças que pioram no inverno. 

Além disso, devido ao fato dos sintomas dessas doenças serem parecidos com os da Covid-19, a visita ao médico se faz ainda mais necessária. “Pelo exame físico e sintomas, não conseguimos distinguir se é ou não Covid, já que a doença pode se manifestar só com sintomas de resfriado: tosse, coriza, congestão nasal… Para ter certeza, só realizando o teste mesmo (PCR), o exame é que vai nos confirmar”, explica a médica da família. 

Apesar de não ser possível prevenir algumas formas de infecção, iniciativas simples podem reduzir a possibilidade de contágio. Boa higiene ambiental, evitar ambientes fechados ou sem ventilação, lavar as mãos frequentemente, evitar mudanças bruscas de temperatura e ambientes com ar condicionado são algumas dessas medidas. Outras medidas são evitar bebidas muito geladas, usar roupas adequadas à estação, proteger a boca ao tossir, beber bastante água, evitar o acúmulo de poeira, manter sob controle doenças crônicas e lavar agasalhos e cobertores antes de usar. Também é recomendada a lavagem nasal com solução fisiológica para aliviar a irritação. 

A vacinação contra a Influenza também é muito importante no combate e no controle de condições que pioram no frio. A gripe pode complicar o quadro de pacientes portadores de doenças respiratórias crônicas e pode também complicar-se com outras infecções. Por isso, tomar a vacina contra a gripe é fundamental. 

*Com informações da Fundação Oswaldo Cruz e do Grupo de Trabalho de Doenças Respiratórias da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC).

Creditos: Raife Sales / Voz das Comunidades

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PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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