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CUFA lança programa para atender mulheres chefes de família em favelas

Programa que foi premiado em 2020 solicita o apoio da sociedade, para suprir os impactos da pandemia em mulheres moradoras de favelas

Foto: CUFA/ Divulgação

A CUFA, Central Única das Favelas, quer continuar ajudando mulheres, chefes de família, que moram em favelas, a enfrentar as dificuldades financeiras impostas pela pandemia. Premiado em 2020, o Programa Mães da Favela lançou sua edição 2021.

O projeto entrou em uma nova fase na segunda-feira, primeiro de março, e tem como objetivo mobilizar a sociedade e auxiliar as mães solos de favela no enfrentamento dos impactos da Covid-19.

CUFA
Foto: Divulgação

No início da pandemia, os voluntários, colaboradores e parceiros da instituição trabalharam, incessantemente, para suprir as necessidades dessas moradoras de favela, acreditando que no final do ano a situação estaria mais controlada.

No último mês de janeiro, a diretoria nacional da CUFA fez uma reflexão, onde se chegou à conclusão que, mesmo com a vacina, a pandemia ainda está muito longe do fim. Logo, os problemas que a acompanham também.

“A favela sempre foi isolada socialmente. A pandemia escancarou isso. Logo, queremos voltar com a mobilização do Mães da Favela a todo vapor. Mas, para isso, a sociedade tem que vir junto com a gente. Como veio anteriormente, para contemplar o máximo de mães de favela possíveis, que não podem esperar”, explicou Preto Zezé, presidente nacional da CUFA.

Preto Zezé é o presidente da CUFA BRASIL.
Foto: Divulgação

O programa Mães da Favela contempla com uma bolsa de R$ 240 mensais as mães solo moradoras desses territórios. No ano de 2020, atenderam cerca de 1,3 milhões de famílias, impactando mais de 5,5 milhões de pessoas, entregando quase 20 toneladas de alimentos e mobilizando quase R$ 170 milhões, em mais de 5 mil favelas de todo o Brasil. 

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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