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Em transmissão online, espetáculo traz história de mulher preta e nordestina no Alemão

Os ingressos para a peça MamÁfrika, que inicia hoje (25), às 20h, e vai até domingo, são gratuitos

Foto: Pedro Ivo/Divulgação

Utilizando da arte como meio de potencialização de trajetórias e narrativas, o espetáculo MamÁfrika traz a jornada de uma mulher negra, mãe de dois filhos e natural de Pernambuco, vivenciando as experiências de ser moradora de uma comunidade no Rio de Janeiro, mais especificamente no Complexo do Alemão, Zona Norte do Rio. Em transmissão online e no cartaz de hoje (25) até domingo, a partir das 20h no canal do Youtube do Sesc, a peça, que é uma ficção, aborda temáticas reais do cotidiano do território, como o preconceito e o racismo.

Protagonizada pela atriz Cátia Costa, que também atua como diretora no espetáculo, a peça foi previamente gravada no Complexo do Alemão e mistura criação artística com histórias de pessoas comuns da região. Cátia, que também é moradora de comunidade, na Vila Isabel, interpreta com maestria essas questões vivenciadas pelos povos periféricos.

Protagonizada por Cátia Costa, atriz e diretora, o espetáculo aborda temáticas reais nas comunidades do Rio de Janeiro.
Foto: Pedro Ivo/Divulgação.

“Eu nasci numa favela na Engenhoca, em Niterói. Quem mora ou já morou em uma comunidade sabe o que é luta. A gente não vive, resiste! No caso da peça, a minha personagem vem do sertão, neste êxodo tão comum aqui no Brasil, sonhando com dias melhores. Mas não é isso que acontece. Ela conhece a realidade da favela, que inclui a violência, sofre com a dificuldade de ver os filhos conquistarem um espaço profissional e também com o preconceito em relação à sua fé. Ela é praticante das religiões de matrizes africanas e, infelizmente, é vítima de intolerância”, comenta Cátia.

Para assistir à peça online, os espectadores precisam acessar a plataforma Sympla para garantir suas reservas. Os ingressos são gratuitos. A peça inicia hoje, sexta-feira, às 20h, e encerra domingo (27), no mesmo horário.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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