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Moradora é morta em ação policial no Chapadão

Priscila Carmo Silva, de 36 anos, estava em uma padaria da região quando foi alvejada por disparos de armas de fogo e não resistiu aos ferimentos

Foto: Internet/Divulgação

Na manhã desta quinta-feira (12), a violência durante ações policiais nas comunidades cariocas recebeu mais um episódio no Complexo do Chapadão, localizado na Pavuna, Zona Norte do Rio de Janeiro, com duas pessoas sendo mortas e mais duas feridas na região. Uma das vítimas, identificada como Priscila Carmo Silva, de 36 anos, era moradora do bairro e estava dentro de uma padaria quando foi alvejada por disparos de armas de fogo.

De acordo com o relato da Polícia Militar, agentes de segurança do Grupamento de Ações Táticas (GAT) realizavam uma atividade de patrulha pela Rua Coronel Moreira César quando foram alvejados por disparos de armas de fogo na região. Após o confronto, os policiais encontraram três criminosos feridos e uma deles não resistiu.

Priscila, que estava em comércio local, foi encontrada depois da ação e socorrida, mas já chegou sem vida no Hospital Estadual Carlos Chagas. Segundo as informações de moradores, ela foi alvejada após o fim da ação policial que resultou no confronto na região. Nas redes sociais, familiares e amigos apontam que os Policiais Militares confundiram ela com outra pessoa e efetuaram os disparos.

Procurada pela reportagem do Voz das Comunidades, a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro ainda não retornou com os questionamentos. Em caso de respostas, a matéria será atualizada com o posicionamento da instituição.

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PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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