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Prefeitura do Rio sanciona programa que oferece reforço escolar para alunos da Rede Municipal

Com os impactos da pandemia, a iniciativa visa apoio educacional para crianças e adolescentes das escolas públicas
(Foto: Reprodução)

Foto: Prefeitura do Rio/Divulgação

A pandemia do coronavírus atingiu diversas áreas essenciais dentro do cotidiano da população brasileira e, principalmente, a parcela que vive nas favelas do país. Dentro dos cenários afetados, a educação foi um dos setores que mais sofreu com o Covid-19, com escolas e centros de ensino suspendendo o período letivo.

Visando reverter as consequências causadas pelo impacto do vírus nas escolas do Rio de Janeiro, a Prefeitura do Rio de Janeiro sancionou o programa “Reforço Rio”, que foca em oferecer apoio em matérias essenciais para os alunos do Ensino Fundamental, como Língua Portuguesa e Matemática.

Eduardo Paes e Renan Ferreirinha em cerimônia realizada no Palácio da Cidade, em Botafogo, no dia 29 de Junho, na oficialização da criação do Programa “Reforço Rio”
Foto: Beth Santos/Prefeitura

Eduardo Paes destacou a importância do programa. “Estamos em uma pandemia que já dura um ano e meio com crianças, que já vivem uma realidade absurdamente adversa, agravada por uma crise econômica, de desemprego e de fome. Esse é o maior desafio do nosso governo, junto com a Saúde, pela relevância que tem. Estamos impactando nas futuras gerações, na vida dessas crianças que, amanhã, têm que representar o presente da nossa cidade”, declarou o prefeito do Rio.

Para o secretário Renan Ferreirinha, a pandemia gerou três danos principais para os alunos: o déficit de aprendizagem, o abandono escolar e o impacto socioemocional por causa da ausência do colégio.

“A pandemia atingiu a Educação do Rio e do Brasil em cheio. Desde o início do ano, trabalhamos para reverter o impacto que o período sem aulas causou nos nossos alunos. Muitas crianças esqueceram como se escreve o próprio nome. Nosso objetivo é implementar o Programa de Reforço Escolar já no terceiro bimestre, em agosto. Aliás, esta lei chega em boa hora, porque tornará o programa permanente”, explicou Ferreirinha.

Os alunos terão suporte com atividades individuais e em grupo com previsão de início para o 2º semestre deste ano. O projeto de Lei 1975/2020 permite que o programa tenha convênios e parcerias com os governos do Estado e da União, sociedade civil, empresas privadas, cooperativas, associações de moradores, moradores de comunidades comprovadamente capacitados e demais entidades voltadas à área da educação.

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Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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