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Voz 15 anos: laços familiares que passam de geração a geração em nossa história

Conheçam a história da nossa voluntária Aline e como sua solidariedade refletiu na vida do filho Matheus, hoje fotógrafo do Voz.
Aline e seu filho Matheus, juntos nas ações do Voz. Credito: Acervo Pessoal Colaboração: Raife Salles

Nada é mais contagiante que um bom exemplo. Bons exemplos repercutem de forma tão positiva na vida das pessoas que acabam alcançando lugares inimagináveis e construindo redes de sentimentos bons por onde passa. E dentro do Voz das Comunidades o que mais temos são bons exemplos de como fazer o bem transforma a vida de todos. Voz 15 anos: vamos contar como laços familiares passam de geração a geração em nossa história.

A Aline Guimarães conheceu o trabalho do Voz das Comunidades em 2013, por meio da fala do Rene Silva. A voz do Editor Chefe do jornal comunitário foi tão impactante na vida dela que, a partir daí, ela começou a doar para as campanhas que eram realizadas. Acompanhando os diversos trabalhos sociais que o Voz fazia em diversas comunidades, Aline sentiu muita vontade de estar mais ativa nas ações. Desta maneira, começou a participar também como voluntária.

Aline participa de diversas ações do Voz: “É uma experiência inesquecível” / Foto: Bruno Itan

“Eu sempre desejei participar das ações do Voz das Comunidades por conta de compromissos de trabalho, mas minha agenda não batia com a data das ações. Eu conheci o Rene Silva em 2013 e fiquei muito impactada com ele e sua fala amável e o trabalho incrível que o Voz estava fazendo. Em 2018 tive a minha primeira participação na ação do Dia das Crianças, o Pintando7, e foi uma experiência inesquecível junto com meu filho, Matheus, na época com 15 anos. Até hoje me recordo dos olhinhos brilhantes das crianças. Recebendo os brinquedos, comendo um delicioso cachorro-quente com guaraná, fazendo pintura no rosto e brincando incansavelmente no brinquedos infláveis, posso dizer que foi lindo de ver.”

Em estudo realizado na Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança, definiu-se voluntário como ator social e agente de transformação. É quem presta serviços não remunerados em benefício da comunidade, seja doando seu tempo e conhecimentos, seja realizando um trabalho gerado pela energia de seu impulso solidário.

“Participar da Ação de Natal, para mim, foi muito importante, por estar passando por um momento muito delicado de tristeza profunda e foi aquela ação que resgatou em mim o que eu mais gosto de fazer que é contribuir com o próximo. Entendi o verdadeiro sentido de ser voluntária. As ações do Voz das Comunidades nos permitem compartilhar o que temos de melhor que é o amor, afeto e atenção ao teu próximo”, comenta Aline.

E no caso da Aline, participar das ações do Voz foi tão importante que ela continuou o trabalho e despertou o desejo no seu filho Matheus de continuar o seu “legado”. Ele hoje faz parte da equipe de fotógrafos do Voz.

“Sou extremamente orgulhosa da trajetória que o Matheus está construindo a partir da oportunidade dada pelo Voz das Comunidades. O Voz foi o divisor de águas na vida do meu filho. Tudo aconteceu no momento em que ele precisava de orientação na preparação da escolha profissional.”

Matheus Guimarães é o reflexo de todo exemplo da sua mãe. O jovem fotógrafo registra o cotidiano da favela com um olhar sensível, emocionando o público, não só com riqueza de detalhes, que se fazem evidentes em suas fotos, como também refletindo o sentimento dos momentos capturados.

Matheus Guimarães trabalha na equipe de fotógrafos do Voz das Comunidades. Foto: Laerte Breno

“Difícil escolher apenas um momento, mas a cobertura das ações de Natal são momentos que me marcam bastante. Além de um veículo de comunicação muito importante e com um ótimo trabalho, o Voz é uma oportunidade para que eu, ainda novo, possa contribuir com meu trabalho e aprender cada vez mais”, comenta Matheus sobre sua experiência.

E como uma família, unidos, trazendo bons exemplos a serem seguidos, mãe e filho seguem trilhando e fazendo história nesses 15 anos do Voz das Comunidades.

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PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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