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A pandemia mais grave da história foi a gripe espanhola de 1918 e a maioria das mortes ocorreu na 2º onda de contaminação

Circula nas redes sociais o seguinte texto sobre a gripe espanhola: “A pandemia mais grave da história foi a gripe espanhola de 1918. Durou 2 anos, em 3 ondas de contaminação com 500 milhões de pessoas infectadas e totalizando 55 milhões de mortos. A maioria das mortes ocorreu durante a 2° onda de contaminação. A população tolerou tão mal as medidas de quarentena e de distanciamento social que, quando ocorreu a primeira saída pública liberada, a população começou a se alegrar nas ruas, abandonando todas as medidas de precauções aprendidas.
Nas semanas seguintes, a segunda onda de contaminação chegou com milhões de mortos. Portanto, a partir de amanhã várias capitais começam a liberarem o comércio em 3 ciclos de abertura, não se empolguem quando tudo for liberado, mantenham a calma e continuem tomando muito cuidado, continuem seguindo todas as orientações da OMS. Se cuidem.
Tenho certeza que assim como eu, vocês também não querem uma segunda onda de COVID-19″

A informação é verdadeira. A epidemia de Gripe Espanhola, a partir de 1918, foi o surto de gripe mais grave do século 20. Na primeira onda de contaminação, embora bastante contagiosa, era uma doença branda não causando mais que três dias de febre e mal-estar. Já na segunda, se tornou mortal. Foi umas das epidemias mais graves da história, nem os combates da primeira Grande Guerra Mundial mataram tanto. A doença, que afetou praticamente todo o mundo, era transmitida de pessoa para pessoa por meio de secreções respiratórias. A gripe foi causada por um subtipo H1N1 do vírus Influenza, e resultou na morte de 25 a 50 milhões de pessoas.

EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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