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Bolsonaro NÃO decretou Estado de Sítio no país

Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foram protagonistas de um ato inusitado nos últimos dias. Em vídeos postados nas redes sociais, eles aparecem comemorando um suposto decreto de “Estado de sítio” no país. As gravações foram feitas no final dos atos do dia 7 de setembro em Brasília (DF). 

Contextualizando, o Estado de sítio é uma manobra de instrumento burocrático e político em que o chefe de Estado (presidente) suspende por um período temporário a atuação dos Poderes Legislativo (deputados e senadores) e Judiciário. É um recurso emergencial que não pode ser utilizado para fins pessoais ou de disputa pelo poder, mas apenas para agilizar as ações governamentais em períodos de grande urgência e necessidade de eficiência do Estado.

Foi o que pensaram os caminhoneiros bolsonaristas, que chegaram até a comemorar a execução do suposto estado de sítio, após o anúncio do presidente de uma reunião extraordinária na quarta-feira (08) com ministros do atual governo. Esta informação foi propagada nas redes deles, através de grupos em aplicativos de mensagens. Mesmo sem qualquer veracidade na narrativa, muitos acreditaram e comemorar em vídeos.

Entretanto, apesar do presidente Jair Bolsonaro ter de fato dito que convocaria o Conselho da República no quarta-feira (08), com a finalidade de deliberar sobre uma possível intervenção federal, o encontro não chegou nem sequer a acontecer, e a expectativa que o presidente pusesse em prática a medida não se concretizou, e tudo não passou de uma NOTÍCIA FALSA.

EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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