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Doses de reforço da vacina contra Covid-19 NÃO danificam o sistema imunológico

Um texto num site de origem dúvidosa diz que a OMS afirmou que o sistema imunológico das pessoas é prejudicado por causa de doses de reforço das vacinas contra à Covid-19.

Contudo, esta notícia é FALSA. O que aconteceu na verdade foi uma mistura de diversas informações reais que acabaram distorcendo alguns fatos. As bases para esta fake news foram retiradas do artigo da Agência Ansa sobre o debate em relação a uma quarta dose, matéria do The New York Times a respeito da quarta dose em Israel e uma do site Jerusalem Post.

Lendo os artigos, pode-se perceber uma completa distorção (intencional) do conteúdo, dando a entender que as vacinas são ineficazes e prejudiciais. Porém, não existe nada disso nas fontes apresentadas.

A Organização Mundial da Saúde jamais informou que as vacinas podem danificar o sistema imunológico ou que são ineficazes). As vacinas que foram aplicadas já protegem contra casos graves e mortes em relação à Covid-19 (como a variante Ômicron).

O que houve na verdade é que a OMS pediu que, antes que sejam dadas mais doses de reforço, as vacinas sejam atualizadas para proteger contra a Ômicron.

Em resumo, as vacinas NÃO podem danificar o sistema imunológico. Não é inteligente dizer que é melhor se infectar do que se vacinar, assim como afirmar que as “vacinas são ineficazes”. Se não houvesse parte das pessoas imunizadas, o número de mortes com Ômicron (mesmo sendo uma variante mais fraca) seria maior.

A transmissão de conteúdos falsos a respeito de qualquer assunto é extremamente grave. Tem muitas consequências e pode afetar a vida de alguém de diversas formas. Verifique as informações antes de compartilhar em grupos de família, amigos ou quaisquer outros.

EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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