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É VERDADE que Israel aplica a 4ª dose da vacina em população mais vulnerável à Covid-19

Desde janeiro, circula nas redes sociais trechos de uma mensagem que afirma que Israel aplicaria a quarta dose da vacina contra a Covid-19 em pessoas com mais de 60 anos e profissionais de saúde.

Segundo o texto compartilhado nas mídias, a imunização já teria sido aprovada anteriormente em grupos com sistema imunológico comprometido.

A informação é VERDADEIRA. O primeiro-ministro de Israel, Naftali Bennett afirmou, no dia 2 de janeiro, que os idosos israelenses acima de sessenta anos, além de trabalhadores da saúde, receberiam a vacina. Já na população com problemas no sistema imunológico, a aprovação do imunizante aconteceu um pouco antes, no dia 30 de dezembro.

“Os cidadãos de Israel foram os primeiros do mundo a receber uma terceira dose da vacina contra a covid-19 e seguimos na vanguarda com a quarta dose”, afirmou o primeiro-ministro em nota divulgada por seu gabinete.

A divulgação da decisão sobre a vacina em Israelenses saiu em portais do Brasil, como o G1 e CNN Brasil. Com a medida, o país foi o primeiro a utilizar a quarta dose e a decisão foi tomada para controlar a variante Omicrôn. Segundo dados do Our World In Data, foram aplicadas no país 17,9 milhões de doses, com cerca de seis milhões de pessoas totalmente imunizadas, o que corresponde a 66,3% da população israelense.

No entanto, a mesma mensagem que circula nas redes sociais afirma que a quarta dose tem pouca evidência dos efeitos sobre a população. Segundo a diretora do Departamento de Imunização da Organização Mundial da Saúde (OMS), Kate O’Brien, talvez a quarta dose não seja necessária para todos.

EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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