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Uso de máscaras contra Covid-19 NÃO tem provocado aumento de pneumonias bacterianas

Nas redes sociais, circula um post dizendo que casos de pneumonias bacterianas têm aumentado por conta do uso de máscaras que previne a Covid-19. No entanto, essa informação é FALSA. 

Especialistas da saúde deixam claro que a alegação contida na mensagem não é verdadeira. Na realidade, o que acontece é o contrário, porque as máscaras protegem. Dados disponíveis no DataSUS também contrapõe o boato. Neste período de pandemia, em que as pessoas estão usando máscaras, essas bactérias pulmonares têm diminuído. As máscaras funcionam como verdadeiras barreiras aos contaminantes do ar ambiente.

As máscaras não impedem a eliminação das secreções respiratórias. Estas secreções em caso de algum resfriado, gripe ou coriza, durante o uso de máscaras, ficam retidas nas máscaras, e não nos pulmões. Por isso, a ideia que a mensagem expõe não é verdadeira. Pois, máscaras não podem causar pneumonia bacteriana. Se uma pessoa com pneumonia bacteriana usar uma máscara e uma outra pessoa pegar essa mesma máscara e usar, ainda assim, uma chance dessa pessoa pegar pneumonia é muito pequena.

Segundo os especialistas, se uma pessoa colocar uma máscara nova, que ela acabou de abrir, mesmo que uma máscara não esteja totalmente limpa, mesmo que haja bactérias nessa mesma máscara, isso não vai causar uma pneumonia bacteriana. Os dados disponíveis no DataSUS, não mostram um aumento de internações no período em que o uso de máscaras passou a ser recomendado. A mensagem é falsa, pois não tem amparo nos números e muito menos da ciência.

A transmissão de conteúdos falsos a respeito de qualquer assunto é extremamente grave. Tem muitas consequências e pode afetar a vida de alguém de diversas formas. Verifique as informações antes de compartilhar em grupos de família, amigos ou quaisquer outros.

Fonte: Fato ou Fake G1

EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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