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Museu dos Meninos: Projeto preserva memória de jovens negros do Alemão

Museu virtual com narrativas de jovens de 15 à 29 anos da comunidade emociona com suas histórias

Com a ideia de preservar a memória e as histórias de jovens que muitas vezes passam despercebidos na sociedade, o carioca Maurício da Silva de Lima criou o Museu dos Meninos, um acervo digital que está no ar no endereço: https://www.museudosmeninos.com.br/ e trás a narrativa de jovens que tem entre 15 e 29 anos e são moradores das favelas que compõe o Complexo do Alemão.

Nascido e criado na Alvorada, no Complexo do Alemão, o artista e idealizador do projeto, Maurício, sempre conviveu de perto com a violência, as balas perdidas, medo e também com a marginalização com a quem os jovens dos ambientes periféricos são tratados. Visando mudar um pouco essa realidade, mostrar o que tem além dos rótulos que criam para tantos jovens, o Museu dos Meninos propõe que cada um mostre sua realidade, sua essência, sem precisar estar em nenhum quadro retratado por quem não vive aquilo, e através de vídeos, os personagens narram suas histórias e falam sobre o que vivem e o que pensam sobre a vida. É a hora daqueles que em muitos momentos não tem voz, tomarem posse do protagonismo de suas histórias.

Bastidores da gravação dos vídeos (Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal)

“Cresci vendo as pessoas morrerem, vendo toda essa violência, sobrevivendo em meio a tantos desafios. E esse projeto surgiu em meio essa necessidade de manter a vida e se manter vivo. Logo assim que a ideia foi tomando forma, fui juntando os amigos e o Diogo que assim como eu é ator foi logo um dos nomes que pensei para estar comigo em tudo isso”, contou Maurício.

O nome do projeto surgiu em 2016, bem antes do mesmo tomar forma a partir do encontro de seu idealizador com o Mapa da Violência do Brasil. “Quando eu estava ensaiando para uma peça, encontrei esse documento que tem os números de mortes por homicídios do ano. E aí foi quando eu vi que tudo aquilo que via no meu dia a dia e sentia na pele, estava alí documentado. Logo ao pegar as estatísticas onde falavam que 77% do jovens assassinados são negros, 83,30 % são do gênero masculino e tem idades entre 15 a 29, moradores das favelas e periferias, percebi que eu era um sobrevivente e pensei que precisava documentar a histórias das pessoas vivas e contata por elas”.

Outro fator que Maurício fez questão de trazer para seu museu, foi a ideia de fazer com que as pessoas contassem suas histórias a partir de seus viés e de suas vivência. “A ideia de museu é sempre uma história de alguém que já faleceu e que tem a narrativa feita por terceiros. No Museu dos Meninos, é diferentes, são 30 meninos que contam suas histórias. Fizemos com eles umas oficinas e a partir disso, gravamos os vídeos com a narrativa de cada um em sua essência”.

O Museu dos Meninos propõe que cada um mostre sua realidade, sua essência. (Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal)

Por ser um projeto de muito afeto, Maurício contou com os amigos para a construção de cada detalhe e logo chamou o amigo Diogo Nunes. Cria do Complexo da Penha, professor e ator, Diogo revelou que ficou muito feliz ao ser lembrado para esse projeto. “Quando Maurício me chamou, eu ia fazer a parte documental do projeto, mas logo ele falou que iríamos fazer tudo junto e no primeiro momento fiquei com aquele receio de não conseguir conciliar tudo com meus projetos. Assim como ele, também sou cria da favela, também senti toda essa realidade na pele e somar com o projeto e algo transformador”, contou Diogo que ressaltou ainda toda a amizade e conexão facilitaram o trabalho.

“Montamos uma equipe muito sensível, minha amizade com o Maurício vem de muitos anos e ver esse projeto que é tão cheio de afeto tomar forma a partir de todas as ideias que surgiram na cabeça de um amigo e confiou em mim para ajudar a colocar isso para fora foi especial demais. Claro, que no dia a dia do trabalho em alguns momentos batíamos cabeça, mas num geral, essa ideia de revelar o território, de documentar toda história, fluiu tão bem que as coisas aconteceram de forma muito natural”.

Através de lajes, da boa vontade de jovens artistas mostrarem que a vida na comunidade vai além do que pensa e com personagens da vida real, o Museu dos Meninos tomou forma e cada história está documentada em vídeos através daqueles que realmente a vivem. Para acompanhar a narrativa dos 30 jovens, basta acessar o link: https://www.museudosmeninos.com.br/ e conhecer a história de cada um.

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