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No jogo de empurra de órgãos públicos, buraco da Itaóca segue sem solução

Enquanto os órgãos responsáveis não resolvem o problema, a população que paga alto essa conta, afinal é do bolso do morador que saem os impostos para a manutenção dessas calçadas

O Voz das Comunidades está há mais de um mês mostrando o transtorno que moradores do Complexo do Alemão vêm passando com um enorme buraco na calçada ao lado da Escola Municipal Professor Afonso Várzea. O buraco tem endereço completo, está localizado na avenida Itaóca, 2.086, em Inhaúma, na cidade do Rio de Janeiro, RJ, CEP 21061-020.

Fomos atrás dos órgãos responsáveis, mas, as respostas não foram as mais satisfatórias e mostram o jogo de empurra e não soluciona. A Secretaria Municipal de Conservação, em nota, afirma que a Light seria responsável pelo buraco: “O buraco é na calçada e não na rua. Por lei, a responsabilidade é da empresa que fica nessa calçada, ou seja, a Light. A Subsecretaria de Conservação informa que vai enviar equipe na próxima semana ao local para vistoriar e notificar a Concessionária a fazer o reparo”.

Já a Light, também por meio de nota, afirma que a prefeitura seria responsável pelo reparo no buraco: “A conservação e consertos das calçadas/vias públicas é de responsabilidade da Prefeitura da cidade”.

A CEDAE, que também enviou nota para o Voz, informa que uma equipe “irá ao local em até 24 horas para verificar e atuar caso seja rede da Companhia”. E, antes da publicação desta matéria, enviou outra nota com atualização sobre a verificação do problema, informando que equipe já esteve no local “e constatou tratar-se de arriamento em galeria de águas pluviais (GAP), que não é de responsabilidade da Companhia.”

Enquanto os órgãos responsáveis não entram em um acordo para assumir as responsabilidades pelo problema do buraco que segue aberto na calçada, é a população que paga alto essa conta. Afinal, é do bolso do morador que saem os impostos para a manutenção de calçadas.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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