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Prefeitura do Rio anuncia criação de projetos de reciclagem em favelas

Os Centros de Apoio para a Reciclagem (CAR) tentarão amenizar os impactos do lixo nas favelas, além de gerar emprego e renda para moradores em maior vulnerabilidade social
A moradora Edvania Moura, de 28 anos. Foto: Renato Moura/Jornal Voz da Comunidade
A moradora Edvania Moura, de 28 anos. Foto: Renato Moura/Jornal Voz da Comunidade

Foto: Reprodução

A prefeitura do Rio, sob o comando de Eduardo Paes (DEM), sancionou na última quarta-feira (06) uma lei que cria projetos de reciclagem em favelas cariocas. Um dos objetivos principais é gerar emprego e renda para moradores de maior vulnerabilidade social. Além disso, auxiliar na questão de conscientização da população com o lixo.

O lixo é um dos grandes problemas em inúmeras comunidades da cidade do Rio. Além dos meios públicos não darem conta da demanda nas favelas, a falta de compreensão dos moradores sobre como cuidar melhor do seu lixo agrava a situação. Com isso, a Prefeitura do Rio resolveu criar o Centro de Apoio para a Reciclagem (CAR), para tentar melhorar esta situação.

Uma das razões que motivou a criação desse projeto foi devido às fortes chuva dos primeiros dias do ano. A praia de São Conrado, na Zona Sul, por exemplo, acumulou uma quantidade de lixo (onde a maioria desceu, principalmente, da favela da Rocinha).

De início, o projeto pretende começar com pequenos pontos de reciclagem em comunidades. São estes a própria Rocinha, Cidade de Deus e Antares, ambas essas na Zona Oeste, além do Complexo da Maré, Zona Norte. Em seguida deve se estender para outras comunidades da cidade.

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PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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