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Sem exames, Vila Kennedy conta 22 óbitos por COVID-19, enquanto Prefeitura registra 9 mortes

Foto: Melissa Cannabrava / Voz das Comunidades

A favela da Vila Kennedy localizada na Zona Oeste do Rio de Janeiro registra 22 mortes com suspeita do novo coronavírus. De acordo com denúncia do jornal Voz da Vila Kennedy, os números da prefeitura não batem com os fornecidos por familiares das vitimas que vivem na comunidade, causando a existência de subnotificações.

Desde o início da pandemia existe uma diferença nos números registrados pela Prefeitura e a divergência de informações fez com que o Voz da Vila Kennedy, junto com a Supervisão Regional da Vila Kennedy, emitisse um requerimento pedindo a atualização do painel no dia 16 de abril. Na época, apenas 1 óbito estava sendo calculada no painel, enquanto outros 3 moradores da região não foram computados. Após 1 mês, os números aumentaram e a diferença agora é grande. A comunidade conta 22 moradores mostos com sintomas causados pelo novo coronavírus, enquanto o painel da prefeitura registra 9 mortes. Desde o início da semana a contagem foi retirada do painel da prefeitura, onde diz que as informações de óbitos estão sendo atualizadas

Em resposta, a Secretaria Municipal de Saúde disse que o Painel Rio Covid-19 informa todos casos de covid-19 confirmados por exame de laboratório e notificados por unidades de saúde pelo sistemas de registro oficiais do Ministério da Saúde, e ainda acrescentou que é  importante  deixar claro que o registro de bairros na ficha de notificação leva em conta os bairros oficiais da cidade e a informação de residência declarada pelo paciente e pelo profissional de saúde na inserção de dados no sistema de notificação.

É importante lembrar que o isolamento social é a maneira mais eficaz de não ser contaminado pelo vírus e evita a sua proliferação.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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