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Sem solução, moradores do Vidigal amarram poste de energia que ameaça cair

A situação se apresenta há cerca de 4 meses e preocupa quem mora e passa pela localidade
Foto: Selma Souza / Voz das Comunidades

Um poste de energia elétrica tem tirado o sono dos moradores do Morro do Vidigal, na Zona Sul do Rio. Há cerca de 4 meses o poste, que fica localizado na Travessa Noema Noronha Filho, atrás da Cms Rodolpho Perisse, vem cedendo. Após fortes chuvas neste mês de janeiro, a situação piorou no local.   

Apenas uma corda, solução improvisada dos próprios moradores, é o que separa uma tragédia anunciada da queda do poste de energia. A situação, ainda sem solução, tem causado angústia entre os residentes da localidade e também apreensão por quem ali passa diariamente.  

“Os moradores amarram isso (a corda) para pelo menos passar o natal e o ano novo um pouco mais tranquilos. Porque, se cair, acaba a luz geral das pessoas, além de derrubar esta casa logo em frente. É uma situação muito perigosa, porque, além de passar muitas crianças, passam muitas pessoas por conta do posto médico e da associação. Era uma situação que já poderia ter sido resolvida”, explicou a morada Thayná Cristina, de 25 anos.

Thayna ,e a sua filha Ayla, de apenas 2 anos, moram em frente ao poste tombado. A mãe relata o receio de algo acontecer com algum morador que esteja perto do poste em uma situação de queda do mesmo.
Foto: Selma Souza / Voz das Comunidades

Procurado pela equipe de reportagem do Voz das Comunidades, o presidente da Associação de Moradores, Márcio  Faria, afirmou que a Light já realizou duas vistorias neste poste de energia, mas nada foi feito. Ainda segundo o presidente, vários protocolos já foram abertos pela associação e pelos moradores da região e a situação não mudou.

Foi realizado contato também com a empresa Light e RioLuz, a fim de que a situação pudesse ser resolvida. No entanto, nenhum dos órgãos se responsabilizaram pela demanda.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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