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Campanha nacional contra Dengue, Zika e Chikungunya é antecipada

Saiba tudo sobre as doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti

Devido ao alto número de casos e de mortes por dengue, o Ministério da Saúde lançou nesta quinta-feira (12/09/2019) a campanha nacional de combate as doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, que seria iniciada em dois meses.

Prevenção e mobilização são palavras de ordem para a população carioca quando o assunto é dengue, zika e chikungunya. As doenças que são transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti, deixam a população em alertar e conhecer cada detalhe é essencial para o combate ao mosquito transmissor. 

Transmissão

Dengue, Zika e Chikungunya são doenças virais transmitidas da mesma forma: através do inseto vetor, o mosquito Aedes Aegypti, que adquire a doença ao picar uma pessoa infectada e, desta forma, transmite o vírus a outras pessoas através da picada. Não há evidências de transmissão dos vírus através da saliva, urina ou aleitamento materno. 

Os primeiros relatos de dengue no Brasil, surgiram no final do século XIX, em Curitiba, no Paraná. Já no Rio de Janeiro, a doença apareceu no início do século XX, em Niterói. Mundialmente estima-se que 70% dos casos da doença estão concentrados no sudeste asiático e ilhas do Pacífico. 

O vírus Zika foi diagnosticado a primeira vez em 1947, após a captura de macacos sentinelas para o monitoramento da febre amarela, na floresta Zika, em Uganda. Por isso, o vírus recebeu o nome do local de origem. 

Em 2014, o vírus Chikungunya teve seu primeiro caso no Brasil. A denominação “Chikungunya” significa: “aqueles que se curvam” em swahili, um dos dialetos da Tanzânia. A doença ganhou esse nome em referência à aparência curvada apresentada pelos pacientes na primeira epidemia documentada do vírus na região da Tanzânia, que fica no leste da África, entre os anos de 1952 e 1953. 

Sintomas

As doenças apresentam sinais clínicos parecidos como: dores de cabeça, dores no corpo, dores nas articulações, coceira, febre, enjoo e exantema (manchas vermelhas pelo corpo). Mas, ainda assim, cada uma tem sintomas marcantes que as diferenciam. São eles: 

Dengue: Febre alta de início súbito e dores no corpo. 

Zika: Exantema (manchas vermelhas pelo corpo) associada a febre baixa e dores no corpo. 

Chikungunya: Febre alta, dores nas articulações. Nos casos de chicungunya há o agravante da pessoa infectada desenvolver a doença de forma crônica, apresentando assim dores nas articulações por até mais de um ano após a infecção pelo vírus. 

Prevenção

Por serem vírus transmitidos pelo inseto vetor, e cerca de 80% dos casos de foco do Aedes Aegypti serem residenciais, pequenos cuidados no dia a dia são essenciais para eliminação dos focos. 

Siga estas orientações:

  • Não deixe água acumulada em lajes, calhas e telhados; 
  • Mantenha bem fechados: caixas, tonéis e barris de água; 
  • Coloque areia até a borda dos pratinhos de planta, para evitar água parada; 
  • Em caso de plantas aquáticas, troque a água uma vez por semana; 
  • Fique atento às garrafas e latinhas, para que sejam sempre armazenadas de boca para baixo; 
  • Limpe semanalmente a bandeja do ar condicionado; 
  • Caso utilize lonas para cobrir materiais de construções ou fazer proteção em áreas externas, mantenha a lona sempre bem esticada para evitar o acúmulo de água;
  • Mantenha sempre a manutenção de piscinas em dia; 
  • Mantenha o lixo em sacos e lixeiras fechadas, tomando o cuidado de deixar os sacos de lixo sempre bem fechados; 
  • Não deixe saco plásticos e lixo no quintal. 

Em caso de locais fechados com foco do mosquito, entre em contato pelo telefone com o 1746 da Prefeitura do Rio e denuncie. 

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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