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Eduardo Cunha renuncia à presidência da Câmara dos Deputados

Líder em acusações de corrupção chora em depoimento de renuncia quando fala da sua mulher e filha que são investigadas na Lava-Jato

Eduardo Cunha, presidente afastado da Câmara dos Deputados pelo Superior Tribunal Federal, renunciou ao cargo no início da tarde desta quinta-feira (7).
A notícia foi o bafão da tarde de Brasília e dos noticiários de política de todo o país. Apesar de uma galera já estar cantando essa pedra de que ele ia pedir pra sair, ninguém esperava que fosse como foi.
É que Cunha tinha fama de brabão e marrento, por causa das alianças baseadas em acordos sujos que ele fazia lá em Brasília. Só que no discurso de renúncia ele quase chorou quando falou da “perseguição” que a justiça estava fazendo com a sua família (A mulher e a filha de Eduardo Cunha também são investigadas na Operação Lava-Jato).

A fofoca dos corredores de Brasília é que Eduardo Cunha fez um acordo com os outros engravatados (políticos). Ele renunciaria e os coleguinhas não votavam para ele perder o mandato e o foro privilegiado (o que dificulta que políticos sejam presos).
Com isso, o presidente substituto Waldir Maranhão (PP-MA) vai marcar uma nova eleição que deve acontecer segunda ou terça-feira da semana que vem.

Este foi mais um capítulo da novela Eduardo Cunha. Ainda tem o processo de cassação do mandato dele na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que pode fazer com que a decisão volte para o Conselho de Ética para ser votado de novo.

No mais? Senta que lá vem treta.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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