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O olhar sobre a cultura da violência e o seu enraizamento na sociedade

Foto: Bruno Itan
Foto: Bruno Itan
Foto: Bruno Itan

Em um país moldado na privação da liberdade, oligarquias, torturas e discursos eugenistas, a violência é uma construção cultural-histórica cada vez mais enraizada em uma sociedade desumanizada, desigual e doente. A sua potencialização perpassa pelas estruturas sociais, raciais, de gênero e classe por tradições, valores e comportamentos, amplificada pelas instituições em espaços populares e na própria conduta individual ou coletiva. O passado que ainda se faz presente onde a escuta e o diálogo dão lugar ao ataque direto às bases democráticas mediante o exercício da força.

Abre-se um colapso ético onde tendências autoritárias usam o medo, a ignorância e o ódio como instrumentos de poder, colocando o próprio povo como inimigos internos, seus direitos humanos como moedas de troca e ocultando as realidades em justificativas negacionistas, bárbaras e retrógradas quando se fala em desenvolvimento, respeito e integridade de vidas.

Foto por: Anderson Valentim / Favelagrafia

Uma das formas mais explícitas de enxergar essa imposição está justamente na política de Segurança Pública nas favelas, mascarada em uma “solução” que objetifica vidas pela mira de um fuzil por meio de táticas de guerra e pela desumanização em defesa de interesses políticos, econômicos e sociais. A abstração de responsabilidades e a negligência por parte do Estado é refletida historicamente na negação dos direitos humanos fundamentais dentro desses territórios e agravada através da produção de mortes em larga escala, a impunidade diante de abusos de poder, a desigualdade e os traumas psicológicos deixados pela repressão.

A perda da condição humana trazida com as operações policiais e a marginalização do morador, enquanto sujeito pleno de direitos, potencializa hierarquias de controle e poder sobre os moradores das favelas na sociedade. Por exemplo, a meritocracia enquanto conservação da autonomia política e econômica de quem está no topo da pirâmide sobre quem está na base, o racismo institucional e muito mais.

A disseminação desta devastadora herança está na política como alicerce para atacar bases democráticas para fins reservados a um grupo de indivíduos, se intitulando até mesmo de “cidadãos de bem”. Aproveitando a despolitização, o patriotismo cego e a suposta ignorância do próprio ser enquanto sujeito crítico, o uso do discurso torna-se um mecanismo de ampliação de ideologias excludentes que subvertem a democracia para consentir proveitos que atacam os direitos humanos fundamentais, a cidadania e a decência humana.

Enquanto tecnologia da comunicação, se amplia também para a oficialização da barbárie voltada a uma pauta de extermínio na busca por soluções autoritárias para questionamentos democráticos como genocídios, omissão de responsabilidades, execuções sumárias e por aí vai, trazendo a exaltação de condutas violentas e uma piora na perspectiva de vida.

Tuany Nascimento, professora de ballet e idealizadora do projeto “Na Ponta dos Pés” no Complexo do Alemão – RJ. Foto por: Sebastian Gil Miranda

Diante dos contextos apresentados dentro de uma conjuntura cultural-histórica que enaltece justificativas para ações bárbaras contra a vida, o ressignificado da política como uma ferramenta de perspectivas está ligado a uma necessidade de usá-lo como um mecanismo de ações, diálogos e responsabilidades em torno do questionamento e da participação efetiva dentro do espaço social. Paz sem voz não é paz, é medo. Ela começa no papo de futuro, onde um dos primeiros passos está na garantia de existência como uma das formas de reforçar que existe uma solução ali dentro de cada indivíduo para a construção de uma sociedade mais justa, digna e humana.

A valorização de estruturas importantes para a democracia provém do acesso aos direitos fundamentais como espaços de inserção e narrativas relevantes, como a educação, cultura, arte, segurança pública etc. e se encontram nos projetos sociais, nas rodas de debates, nas conversas no meio da rua e por aí vai. A interpretação de um novo olhar sobre o cotidiano, seja ele vivido por outras pessoas ou pela experiência individual, demanda das nossas ações no presente e de intensificar quem está construindo isso. Uma sociedade que repulsa constantemente o cenário que se encontra não elabora novos passos e tende sempre a ceder para caminhos hostis e brutais.

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