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Os Capacetes Brancos do Rio de Janeiro

A guerra aqui é outra

Era pra ser só mais uma fatídica peregrinação pelo Facebook, quando vejo aquela foto sinistra que a turma do Coletivo Papo Reto compartilhou: um morador da favela lavando sua calçada, suja de sangue e, putz, miolos. Isso mesmo, senhoras e senhores. Miolos. Aquele morador ali, um inocente no meio da guerra, armado com uma vassoura pra dar fim àquela cena dantesca.

No mesmo dia, um pouco mais cedo, fiquei em prantos enquanto assistia ‘Capacetes Brancos’. Aqueles caras lá na Síria passando o maior perrengue e eu no meu conforto do lar assistindo aquele sofrimento, devidamente premiado com um oscar.

A missão dos Capacetes Brancos é salvar os inocentes. O governo se aliou com a Rússia pra tocar o terror na guerra contra o terror e agora o país vive bombardeios diários. Quando cai uma bomba os Capacetes Brancos saem em disparada para salvar vidas. Algumas dezenas deles morrem todo ano, mas salvam milhares de vidas. Num determinado momento o filho de um deles está desaparecido e quando ele aparece o pai, ao invés de comemorar loucamente, fica pensativo: “é o meu filho, mas quantos outros filhos de outros pais não estão perdidos?”.

É nessa hora que o homem chora, né, parceiro.

Impossível não associar aquele documentário com aquela cena na favela, a tão poucos quilômetros de distância da minha casa. E enquanto tô pensativo sobre esse monte de informações, ouço um tiro ao fundo. Pode ter sido um vizinho dando tiro pro alto. Pode ter sido um assalto – coisa que tem ficado absurdamente mais frequente aqui na Baixada Fluminense.

No meio dessa guerra toda a gente não tem a turma do resgate não. A gente não tem oscar. A gente não tem a mídia cumprindo um papel significativo pelo fim desse banho de sangue. A gente “só” tem a gente. É o vizinho que chega junto na hora do aperto, o comunicador popular que joga o esculacho no ventilador, o fulano que tem um parente bombeiro, a ciclana que é enfermeira… Só tem nós por nós.

Sem capacete.

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